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terça-feira, 22 de maio de 2012


A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


MOTIVOS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Durante a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram povos e territórios em diversas partes do mundo. Assim, em poucas décadas, acumularam riquezas e aumentaram muito sua capacidade de produzir mercadorias. Da disputa por mercados consumidores entre essas nações nasceu a rivalidade. E desta, a Primeira Guerra Mundial. Além da disputa por mercados, existiram também outras razões para a eclosão da guerra. Abaixo, as mais importantes:

A rivalidade anglo-alemã: A origem dessa rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha foi a competição industrial e comercial. Em apenas três décadas, a contar de sua unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial. Os produtos de suas fábricas tornaram-se mundialmente conhecidos, inclusive com enorme aceitação no mercado inglês. Fortalecida, a Alemanha passou a pressionar para que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. A Inglaterra, por sua, vez, mostrava disposição em manter suas conquistas a qualquer custo. A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha. A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica. O nacionalismo da Sérvia: A Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs, que almejava libertar e unificar os territórios habitados pelos povos eslavos desta região. Opondo-se aos austríacos e aos turcos, a Sérvia aproximou-se cada vez mais da Rússia, que comprometeu-se a apoiá-la e a protegê-la militarmente. Quando, em 1908, a Áustria ocupou a Bósnia-Herzegovina, a Sérvia passou a conspirar abertamente contra a Áustria.

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Nas últimas décadas do século XX, o mundo assistiu à explosão de uma Guerra Civil na Iugoslávia que resultou no desmantelamento desse país e no surgimento da Eslovênia, Croácia e Bósnia-Herzegovina, como nações independentes. O conflito entre sérvios, croatas e bósnios irrompeu em função das diversas étnicas, religiosas e políticas existentes entre eles.

As pretensões imperialistas ganharam profundos contornos a partir de 1870, pois, nessa época, a Europa Ocidental e também os Estados Unidos expandiram sua política econômica e organizaram poderosos impérios, devido à concentração de capitais procedentes do monopólio e da fusão das empresas. As indústrias pesadas exigiram a união das empresas, a fim de garantirem maiores lucros e bons preços. Por esse motivo, tornou-se acirrada a disputa de mercadoria e de fontes de matérias-primas.

Desde o Congresso de Viena, em 1815, a preocupação dos principais países europeus passou a ser a busca da estabilidade internacional. Para isso, as nações buscaram o prestígio nacional e o fortalecimento militar, mantendo constante vigilância para impedir o crescimento das forças contrárias e a formação de alianças entre países afins. Esta inquietação ocorria mediante o "equilíbrio de poder".



O choque dos interesses imperialistas das diversas nações européias, aliadas ao espírito nacionalista emergente, é o grande fator que desencadeia o conflito. Na virada deste século, entra em cena a Alemanha, como o país mais poderoso da Europa Continental após a guerra franco-prussiana (1870-1871) e a arrancada industrial propiciada pela unificação do país em 1871. A nova potência ameaça os interesses econômicos da Inglaterra e político-militares da Rússia e da França. Alemães e franceses preparam-se militarmente para a anunciada revanche francesa pela reconquista dos territórios da Alsácia e Lorena, perdidos para a Alemanha. Por sua vez a Rússia estimula o nacionalismo eslavo - Pan Eslavismo - desde o fim do século XIX e apoia a independência dos povos dominados pelo Império Austro-Húngaro. Por trás dessa política está o projeto expansionista russo de alcançar o Mediterrâneo.

O ESTOPIM DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em Sarajevo, foi o estopim para a 1a Guerra Mundial (1914-1918). Trata-se do primeiro conflito armado a envolver as grandes potências imperialistas da Europa e, em seguida, a maior parte dos países do mundo, causando a morte de mais de 8 milhões de soldados e 6,5 milhões de civis. Confrontam-se dois grupos de países organizados em pactos antagônicos: a Tríplice Aliança, liderada pela Alemanha, e a Tríplice Entente, encabeçada pela França. A vitória ficou com os aliados da França, mas teve como conseqüência principal perda, pela Europa, do papel de liderança planetária. Os EUA que entram no conflito só em 1917, ao lado da Tríplice Entente, passam a ser o centro de poder do capitalismo. A reorganização do cenário político no continente europeu e as condições humilhantes impostas ao perdedor, a Alemanha, pelo Tratado de Versalhes, são consideradas causas da 2a Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-guerra assiste também a implantação do primeiro Estado socialista, a União Soviética.

OS PREPARATIVOS

As diferenças nacionalistas entre França e Alemanha são acirradas pela disputa do Marrocos como colônia. Em 1906, um acordo cede o Marrocos à França. A Alemanha recebe terras no sudoeste africano, mas também exige da França parte do território do Congo. Outros enfrentamentos desta vez entre a Sérvia e a Áustria nas Guerras Balcânicas, aumentam a pressão pré-bélica. A anexação da Bósnia-Herzegóvina pelos austríacos em 1908 causa a explosão do nacionalismo sérvio, apoiado pela Rússia. Esses conflitos de interesses na Europa levaram à criação de dois sistemas rivais de alianças. Em 1879, o chanceler da Alemanha, Otto von Bismark, conclui um acordo com o império Austro-Húngaro contra a Rússia. Três anos depois a Itália, rival da França no Mediterrâneo alia-se aos dois países formando a Tríplice Aliança. O segundo grupo à beira do confronto tem sua origem na Entente Cordiale, formada em 1904 pelo Reino Unido e pela França, para se opor ao expansionismo germânico. Em 1907, conquista a adesão da Rússia, formando a Tríplice Entente.

O MUNDO EM GUERRA

Francisco José (1830 -1916), imperador do império Austro-Húngaro, aos 84 anos prepara-se para deixar o trono ao herdeiro. Mas, em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando (1863 - 1914) e sua esposa são assassinados durante visita a Sarajevo pelo estudante anarquista Sérgio Gravillo Princip. Confirmada a cumplicidade de políticos da Sérvia no atentado, o governo austríaco envia em julho um ultimato ao governo sérvio. Exigem a demissão de ministros suspeitos de ligações com terroristas, o fechamento de jornais antiaustríacos e a perseguição de sociedades secretas. Como a Sérvia reluta em atender às exigências, o país é invadido pelos austríacos em 1o de agosto. O diabólico sistema de alianças, que impera no continente, arrasta o restante dos países europeus ao conflito. A Rússia declara guerra à Áustria; a Alemanha adere contra a Rússia. A França, ligada ao governo russo, mobiliza suas tropas contra os alemães. No dia 3 de agosto de 1914 o mundo está em guerra. Reino Unido hesita até o dia seguinte, quando os alemães invadem a Bélgica, violando a tradicional neutralidade deste país, para daí atingir a França. Outras nações envolvem-se em seguida: a Turquia, do lado dos alemães, ataca os pontos russos no Mar Negro; Montenegro socorre os sérvios em nome da afinidade étnica; e o Japão, interessado nos domínios germânicos no Extremo Oriente, engrossa o bloco contra a Alemanha. Com a guerra, ao lado da França 24 outras nações estabelecendo-se uma ampla coalizão conhecida como "Os Aliados". Já a Alemanha recebe a adesão do Império Turco Otomano, rival da Rússia e da Bulgária, movida pelos interesses nos Bálcãs. A Itália, embora pertencente à Tríplice Aliança, fica neutra no início, trocando de lado em 1915, sob a promessa de receber parte dos territórios turcos e austríacos.

AVANÇO ALEMÃO

Na frente ocidental, a França contém o avanço dos alemães na batalha de Marne, em setembro de 1914. A partir daí, os Exércitos inimigos ocupam no solo francês uma extensa malha de trincheiras protegidas por arame farpado, a Linha Maginot, e dedica-se a ataques de efeitos locais. Essa guerra de posição estende-se praticamente até 1918, sem que nenhum dos lados saía vitorioso. Na frente oriental, os alemães abatem o numeroso e desorganizado Exército da Rússia. O maior país da Europa, fragilizado pela derrota na guerra russo-japonesa (1904 - 1905), paga o preço do atraso industrial e da agitação política interna provocada pelos revolucionários bolcheviques. Na época o povo russo atinge o ponto máximo de insatisfação com a guerra e o colapso do abastecimento. Greves e confrontos internos obrigam o czar Nicolau II (1868 - 1918) a renunciar ao poder, e a Revolução Russa termina por instalar no país um Estado Socialista, em 1917. Com a derrota militar russa consumada, os Aliados correm o risco de a Alemanha avançar pela frente oriental e dar um xeque-mate na França. A situação leva os EUA a entrarem diretamente na guerra e a decidirem a sorte do confronto. Durante os anos em que permanecem neutros, os norte-americanos tinha enriquecido vendendo armas e alimentos aos Aliados e dominando o mercado latino-americano e asiático. O objetivo dos EUA na luta é preservar o equilíbrio de poder na Europa e evitar uma possível hegemonia alemã.

A PAZ

Surgem propostas de paz em 1917 e 1918, mas com pouca ou nenhuma repercussão. Apenas a do presidente norte-americano Woodrow Wilson (1856 - 1924) ganha importância, inclusive entre a população alemã. Ela traz a idéia de uma "paz sem vencedores" e sem anexações territoriais, em um programa com 14 itens. Mas, em julho de 1918, forças inglesas, francesas e norte-americanas lançam um ataque definitivo. A guerra está praticamente vencida. Turquia, Áustria e Bulgária rendem-se. Os bolcheviques, que com a queda do czar russo assumem o poder após dois governos provisórios, já haviam assinado a paz em separado com a Alemanha, em março, pelo tratado de Brest-Litovsk. A fome e a saúde precária da população levam a Alemanha à beira de uma revolução social. Com a renúncia do kaiser, exigida pelos EUA, um conselho provisório socialista negocia a rendição.

Fonte: geocities.yahoo.com.br


A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918)INTRODUÇÃO:


A crise balcânica de 1914 precipitou a guerra entre a Tríplice Entente e a Tríplice Aliança.

Todos acreditavam numa guerra rápida, que acabou se transformando numa guerra de desgaste, uma guerra de trincheiras. Os adversários se equilibravam, concentrando todo o esforço nacional na produção de armas e equipamentos para suprir as forças em luta.

Pela primeira vez na Europa, toda a população foi mobilizada no sentido do esforço de guerra. Por isso, o conflito foi denominado Grande Guerra.

Dois fatos influíram no rumo dos acontecimentos em 1917: a revolução que tirou a Rússia da guerra e a entrada dos Estados Unidos a favor dos aliados.

Os recursos coloniais da Entente eram variados. Os Impérios Centrais davam sinais de fraqueza. A vitória dos Aliados veio em 1918.

OS MOTIVOS DA GUERRA DE 1914 – 1918:

FATORES IMEDIATOS DA GUERRA

A França saiu do isolamento na Europa Ocidental em 1904 ao aliar-se com a Inglaterra (Entente Cordial). A Alemanha sentiu-se ameaçada. Por isso, quis dar uma demonstração de força. Como o acordo franco-inglês previa a supremacia francesa no Marrocos, os alemães opuseram-se violentamente, mais para testar a força da aliança anglo-francesa do que pelos interesses que tinham no Marrocos.

Enquanto uma missão diplomática francesa discutia em Fez com representantes do Império Turco os termos do acordo, o Imperador Guilherme II desembarcou em Tânger (1905), ameaçando a França.

A pressão germânica provocou a convocação de uma conferência internacional que se realizou em Algeciras em 1906. Confirmou-se a supremacia francesa na região disputada e concederam-se à Alemanha terras no Sudoeste Africano.

Novo incidente ocorreu em 1911, quando as tropas francesas entraram em Fez para garantir a integridade dos europeus, ameaçados por revoltosos. Um navio de guerra alemão foi enviado a Agadir para defender os interesses alemães. O incidente foi contornado com a concessão do Congo Francês aos alemães.

Em 1908, a Áustria-Hungria anexou a região da Bósnia, contrariando os interesses da Sérvia e da Rússia, que perdia a hegemonia na região. O nacionalismo sérvio foi excitado ao máximo, vindo a explodir em 28 de junho de 1914, quando um estudante assassinou o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, em Sarajevo, capital da Bósnia.

Foi apresentado à Sérvia um ultimato, no qual se fazia uma série de exigências. A Sérvia aceitou a maior parte delas, mas a Áustria-Hungria exigiu a formação de uma comissão mista de investigação, o que não foi aceito pela Sérvia, que a considerou atentatória à sua soberania. Assim, a guerra foi declarada em 28 de julho.

Os alemães, contando com a neutralidade inglesa, apoiaram a Áustria. A Rússia começou a mobilizar seus exércitos em 29 de julho. Os alemães declararam guerra aos russos (01 de agosto) e aos franceses (03 de agosto).

A Itália invocou o aspecto defensivo dos seus tratados com a Aliança, permanecendo neutra. A Inglaterra hesitava ainda, mas a invasão da Bélgica pelos alemães (04 de agosto) fê-la decidir-se, declarando guerra à Alemanha.

CAUSAS DA AMPLIAÇÃO DO CONFLITO

Vários foram os motivos que levaram à guerra. Quando a Sérvia entrou em guerra com a Áustria-Hungria em julho de 1914, a Rússia apoiou a Sérvia e a Alemanha, a Áustria.

O crescimento da Sérvia vinha preocupando a Áustria, na medida em que acentuava o nacionalismo dos povos balcânicos. Os russos temiam a expansão austríaca sobre os povos eslavos dos balcãs.

O apoio dado pela França e Alemanha aos contendores deveu-se ao fato de que nenhum dos dois podia-se arriscar em seus cálculos de segurança, nem se furtar aos acordos político-militares feitos anteriormente.

A Bélgica foi invadida pelos alemães, e portanto obrigada a entrar na guerra, porque o plano alemão, preparado havia longo tempo, previa a invasão da França pelo Norte, com um avanço sobre Paris, o que tornava imprescindível a passagem pela Bélgica.

A Inglaterra apoiou a Bélgica devido à quebra de sua neutralidade por parte dos alemães, mas principalmente pelo crescente poderio da marinha de guerra germânica, que ameaçava a hegemonia naval britânica.

O Japão entrou na guerra contra a Alemanha, porque isto lhe permitiria apossar-se das possessões alemãs em território chinês e no Pacífico.

O Império Otomano aliou-se aos alemães, dominadores em potencial dos turcos, pelo perigo mais imediato representado pelos russos. A Bulgária juntou-se à Tríplice Aliança pela oposição à Sérvia, que se unira à Entente.

Os italianos, que até o início da guerra permaneciam dentro da Tríplice Aliança, passaram-se para a Entente, assim que, pelo tratado de Londres de 1915, receberam a promessa de aquisições territoriais na Turquia, Áustria e colônias alemãs.

Finalmente, a entrada dos Estados Unidos ao lado dos Aliados, justificada pelo afundamento de barcos americanos pelos germânicos, resultou puramente no bloqueio que os submarinos alemães impuseram ao transporte de mercadorias americanas para os aliados na Europa, e pelos prejuízos econômicos que isto representava.

O DESENVOLVIMENTO DO CONFLITO:

ASPECTOS DO CONFLITO

Considerando-se as rapidíssimas campanhas militares germânicas de 1864, 1866 e 1870-71, a guerra iniciada em 1914 foi bastante longa. Comparada com as Guerras Napoleônicas, entretanto, foi bastante rápida.

Os adversários no conflito eram os seguintes: de um lado, a Alemanha e a Áustria-Hungria; do outro, os Aliados – Rússia, Sérvia, França, Bélgica e o Império Britânico.

Posteriormente, novos beligerantes foram entrando de um lado e de outro. A Turquia (1914) e a Bulgária (1915) uniram-se aos Impérios Centrais. Os Aliados receberam o apoio total ou parcial do Japão (1914), Itália (1915), Portugal e Romênia (1916), Estados Unidos, Grécia e Brasil (1917).

As forças em confronto se equilibravam no início da guerra: mais ou menos o mesmo número de habitantes e de divisões mobilizadas. As diferenças estavam nos equipamentos bélicos e nos recursos materiais. Por exemplo: Os Aliados não possuíam canhões pesados de longo alcance, mas em compensação dominavam os mares, graças ao poderio naval inglês.

FASES DA GUERRA

A primeira fase da guerra caracterizou-se pela movimentação. Várias batalhas foram travadas em território francês, para conter o avanço alemão que objetivava Paris (Plano Schlieffen).

Os alemães lançaram a ofensiva na Bélgica, sendo temporariamente detidos em Liège. Os franceses tiveram tempo de organizar-se e mesmo de receber apoio de tropas inglesas.

Mas os alemães dominaram a Bélgica e penetraram no Norte da França. A ofensiva geral por von Moltke foi detida no Marne, retirando-se os alemães para uma linha mais recuada.

Os movimentos maciços tentados pelos dois exércitos tiveram poucos resultados positivos. Cada avanço de alguns quilômetros custava milhares de homens, afora uma longa preparação.

Na Frente Oriental, os russos invadiram a Prússia, sendo derrotados. Os sérvios resistiram por duas vezes às investidas austríacas. Os aliados, que controlavam o mar, tomaram todas as colônias alemãs.

De 1915 a 1918, desenrolou-se a guerra de trincheiras, sem resultados decisivos, mas com grandes perdas para ambos os lados. Enquanto isso, as indústrias dos países em choque procuravam aperfeiçoar os instrumentos de combate, alimentando as frentes.

Em 1915, os Aliados foram barrados na tentativa de controlar os Dardanelos. A Sérvia foi conquistada pelos austro-húngaros, bem como a Polônia e Lituânia pelos Alemães.

Os assaltos alemães a Verdun marcaram o ano de 1916. Os franceses resistiram sob a chefia de Pétain. Os generais alemães Hindenburg e Ludendorff, vencedores na Frente Oriental contra os russos, procuravam deter a ofensiva aliada, que se orientava pela França e pela Itália.

No mar, a grande batalha foi travada na Jutlândia (maio de 1916), entre ingleses e alemães, permanecendo o resultado indeciso.

O ano de 1917 foi decisivo para o curso da guerra. Os ataques dos submarinos alemães contra os barcos mercantes neutros, principalmente norte-americanos, levaram os Estados Unidos à declaração de guerra. Seus recursos agrícolas, minerais e industriais reforçaram decisivamente os Aliados.

Na Rússia, a crise gerada pela guerra provocou uma revolução contra o Império. De início, os Aliados conseguiram manter os russos na guerra através de numerosas promessas, mas a Revolução de Outubro de 1917, de orientação comunista, fez os russos saírem da guerra, pelo Tratado de Brest-Litovsk.

O alívio da Frente Oriental foi tremendamente favorável aos alemães.

Hindenburg estabeleceu uma linha fortificada para defender a Alemanha, frustrando as várias tentativas aliadas de ultrapassar essa defesa.

Enquanto isso, os austro-húngaros, reforçados pelos alemães, romperam as defesas italianas nos Alpes e invadiram a Venécia.

Em 1918, a guerra entrou em sua fase final. Os alemães concentraram suas melhores tropas no Oeste, na expectativa de vencer antes da entrada maciça dos americanos.

As linhas aliadas foram rompidas. Paris foi bombardeada por aviões (que começavam a atuar com maior eficácia) e por canhões de longo alcance.

A tática avançada da infantaria sob a proteção da artilharia, canhões motorizados e aviões, permitiu ao novo líder aliado. Foch, vencer os alemães na Segunda Batalha do Marne. Era o início da vitória dos Aliados.

Vários pontos foram atacados ao mesmo tempo, forçando o deslocamento das tropas alemãs. A pressão sobre as tropas germânicas cresceu também na região da Lorena.

O exército aliado na Macedônia obrigou a Bulgária a depor as armas. Os ingleses venceram os turcos na Síria, impondo-lhes o armistício. Por fim, os austríacos, vencidos pelos italianos, abandonaram a luta. Restavam somente os alemães.

Os generais comunicaram ao governo que não podiam vencer a guerra. Eram partidários de uma mudança de regime, para evitar que a culpa da derrota recaísse sobre o Exército, sobre o Império e sobre os aristocratas que a haviam provocado.

Uma rebelião na esquadra e uma greve em Berlim forçaram Guilherme II a abdicar, refugiando-se na Holanda. A 9 de novembro, a República foi proclamada. A 11, o novo governo assinou o armistício, aceitando todas as condições impostas pelos aliados.

A GUERRA TINHA TERMINADO, MAS O EXÉRCITO ALEMÃO GUARDAVA AINDA A IMPRESSÃO DE NÃO TER SIDO DERROTADO.

A PAZ FORA FIRMADA COM EXÉRCITOS ALEMÃES EM TERRITÓRIO INIMIGO, E SEM QUE NENHUM INIMIGO ESTIVESSE EM TERRITÓRIO ALEMÃO.


A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918)

 Entre as diversas razões para o conflito destacaram-se o revanchismo francês, envolvendo a questão da Alsácia-Lorena, a rivalidade econômica entre Alemanha e Inglaterra, o sistema de alianças, Tríplice Aliança e Tríplice Entente, a Questão Marroquina, contrapondo a França (+ Inglaterra) x Alemanha e a Questão Balcânica, que originaria o atentado de Sarajevo, fator que desencadeou o início do conflito.

 A guerra começou com intenso movimento de tropas, na chamada “guerra de movimento”, passando em seguida para a “guerra de trincheira”.

 Em 1917, deu-se a entrada dos Estados Unidos e a saída da Rússia da guerra.

 No final do conflito o presidente norte-americano Wilson apresentou os seus 14 pontos de paz, seguido, pouco depois, do armistício alemão e final da guerra.

 Tratado de Versalhes representou retaliação e imposições à Alemanha, caracterizadas por perdas territoriais, indenizações e desmilitarização, razões para as crises que construiriam o caminho para a Segunda Guerra Mundial. Criou-se também a Liga das Nações para cuidar da paz mundial, sem possuir suficiente força e estrutura para isso.

 Os tratados de Saint-Germain e Sévres foram outras decisões importantes, que desmembrando os Impérios Austro-Húngaro-Turco, deu origem a diversos países.

 O governo Czarista russo sofria a oposição de várias forças políticas, especialmente do MENCHEVIQUES (minoria) e dos BOLCHEVIQUES (maioria). As dificuldades econômicas e resistências ao absolutismo autocrático russo somaram-se os efeitos da Primeira Guerra Mundial e as derrotas russas.

 Em fevereiro de 1917, o czar Nicolau II foi deposto com a revolução liberal liderada por Kerensky.

 O novo governo, ao manter a Rússia na Primeira Guerra, enfraqueceu-se favorecendo seus opositores bolcheviques, liderados por Lênin, que defendia as “teses de abril”, sintetizadas no slogan paz, terra e pão.

 Em outubro de 1917, teve início a Revolução Bolchevique de Lênin, a qual fez o Tratado de Brest-Litovsk, tirando a Rússia da Primeira Guerra Mundial.

 A resistência nacional e internacional ao governo socialista mergulhou a Rússia numa sangrenta guerra civil, contrapondo os vermelhos de Lênin contra Brancos reacionários e imperialistas. Com a vitória vermelha, o governo socialista implementou a NEP (Nova Política Econômica), ao mesmo tempo em que era constituída a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

 A morte de Lênin em 1924 abriu a disputa pelo poder soviético entre Stálin, a favor do fechamento e do socialismo num só país e Trotsky, a favor da internacionalização da revolução.

 Vitorioso Stálin, com os planos qüinqüenais, partiu para a socialização total e ampla burocratização da administração socialista.

 Trotsky foge para o México onde é assassinado a mando de Stálin em 1940.


A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Graças à sua indústria, a Inglaterra dominava a maioria dos mercados consumidores mundiais.

Mas a indústria da Alemanha, logo após a unificação, desenvolveu-se e o país passou a procurar mercados consumidores e fontes de matérias-primas.

O governo alemão projetou a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a Bagdá, com a finalidade de ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais. A Inglaterra opôs-se a esse projeto, porque criaria dificuldades para o comércio com suas colônias. Para deter o avanço da Alemanha, os ingleses procuraram alianças.

Em 1904, a França aliou-se à Inglaterra porque, quando perdeu os territórios da Alsácia-Lorena, sua indústria ficou prejudicada com a falta de minas de ferro e carvão. Os nacionalistas franceses pregavam o revanchismo e a recuperação dos territórios perdidos.

Finalmente, a França e a Alemanha disputaram o domínio do Marrocos, país ao norte da África.

Ao mesmo tempo, eclodiu a chamada crise dos Bálcãs. Em 1908, dois Estados eslavos, a Bósnia e a Herzegóvina, foram anexados ao Império Austro-húngaro, contrariando o ideal nacionalista, o pan-eslavismo, a união e a autodeterminação dos povos eslavos.

Os governos dos países capitalistas clamavam pela paz, mas estimulavam a fabricação de armamentos e recrutavam civis para o exército. O militarismo cresceu e era cada vez mais difícil manter o equilíbrio entre as nações imperialistas. Os focos de tensão e a disputa pela supremacia levaram os países europeus à corrida armamentista.

Para defender seus interesses, as nações européias buscaram alianças. Surgiram dois blocos: a Inglaterra, a França e a Rússia formaram a Tríplice Entente, e a Alemanha, o Império Austro-húngaro e a Itália, a Tríplice Aliança.

No dia 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-húngaro, em visita a Sarajevo, capital da Bósnia, foi assassinado. A responsabilidade do assassinato coube a um estudante que fazia parte de uma sociedade secreta da Sérvia, a Mão Negra. Esse foi o estopim para a deflagração da Primeira Guerra Mundial.

O INÍCIO DA GUERRA

Um mês depois do assassinato do herdeiro do Império Austro-húngaro em Sarajevo, em 28 de julho, a Áustria declarou guerra à Sérvia.

Contou com o apoio da Rússia, que mobilizou seus exércitos contra a Áustria e a Alemanha.

A crise dos Bálcãs acabou envolvendo também outras nações européias, numa autêntica reação em cadeia:

 a Alemanha declarou guerra à Rússia e à França;

 a Inglaterra declarou guerra à Alemanha, no momento em que o exército alemão invadiu a Bélgica, para em seguida atacar a França;

 a Itália entrou na guerra ao lado da Entente (ela fazia parte da Tríplice Aliança), porque a Inglaterra prometeu-lhe os territórios irredentos, que não conseguira conquistar da Áustria no processo de unificação.

 (Irredentismo italiano é a doutrina dos que entendem que devem pertencer à Itália todas as regiões politicamente dela separadas, mas que lhe estão ligadas pelos costumes e pela língua.)

 o Japão aderiu aos Aliados, porque estava interessado nas possessões alemãs no Oriente.

 Na primeira fase da guerra, a Inglaterra decretou o bloqueio naval à Alemanha e aos seus aliados. Enquanto isso, a França conseguia detr o avanço alemão sobre Paris.

 Com o prosseguimento da guerra, a indústria armamentista cresceu, surgindo armas como as metralhadoras, os lança-chamas e os projéteis explosivos. Além disso, novos recursos foram utilizados, como o avião e o submarino.

OS MOMENTOS DECISIVOS DA GUERRA

A partir de 1917, ocorreram alterações significativas:

 a Rússia retirou-se do conflito mundial, devido à Revolução Socialista que ocorreu no país;

 os Estados Unidos entraram no conflito, ao lado da Entente, porque temiam a perda de seus investimentos na Europa. Usaram como pretexto o afundamento de navios norte-americanos por alemães.

Em 1917, o Brasil declarou guerra à Alemanha, depois do ataque aos seus navios mercantes por submarinos alemães. A participação brasileira foi muito pequena. Limitou-se ao envio de uma missão médica e ao policiamento do Atlântico pela Marinha.

Com a saída da Rússia, a Alemanha e o Império Austro-húngaro lançaram toda a sua ofensiva contra a França. Contando com a ajuda militar dos Aliados, os franceses conseguiram fazer com que as tropas alemãs recuassem. Os Aliados ocuparam, então, a França e a Bélgica. Era o começo do fim.

Na Alemanha, a crise econômica e o avanço das idéias socialistas provocaram inúmeras manifestações contra o governo. Em 1918, Guilherme II, bastante enfraquecido, abdicou e foi proclamada, em 9 de novembro, a República. O novo governo decidiu assinar o Armistício de Compiègne, em 11 de novembro.

Por ele os alemães foram obrigados a:

 desocupar o território ocidental europeu;

 entregar o material de guerra pesado;

 libertar os prisioneiros;

 pagar indenizações de guerra.

A VOLTA DA PAZ

Na Conferência de Paris, em janeiro de 1919, alguns chefes de Estado reuniram-se para impor pesadas penas aos derrotados. A conferência foi liderada por Lloyd George, representante inglês, Clemenceau, francês, e Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos. Vários tratados foram assinados. O mais importante foi o Tratado de Versalhes, que, entre outros pontos, obrigava a Alemanha a restituir a região da Alsácia-Lorena à França.

O povo alemão considerou injustas, vingativas e humilhantes as condições impostas pelo Tratado de Versalhes, pois o país perdia dois décimos da população ativa, um sexto das terras cultiváveis, dois quintos do carvão, dois terços do ferro e sete décimos do zinco, gerando sérios problemas econômicos.

Durante a Conferência de Paris, o presidente Wilson apresentou à opinião pública internacional os Quatorze Pontos, propondo uma paz na qual não houvesse vencidos nem vencedores. Também por proposta desse presidente foi criada a Sociedade das Nações ou Liga das Nações, com sede em Genebra, na Suíça, com a finalidade de manter a paz mundial. Mais tarde, os Estados Unidos saíram da Liga das Nações, pois o Senado norte-americano não quis ratificar o Tratado de Versalhes.

OS EFEITOS DA PRIMEIRA GRANDE GUERRA

Foram muitos e significativos os efeitos da Primeira Guerra Mundial:

 a Europa perdeu 10 milhões de homens e ficou com 40 milhões de inválidos;

 os campos destruídos afetaram a produção agrícola, os portos e as estradas foram arrasados, o que prejudicou o comércio, e as cidades foram arruinadas;

 a ascensão dos Estados Unidos como grande potência do mundo ocidental, devido aos enormes lucros obtidos com a guerra;

 o declínio econômico do Império Britânico;

 o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho durante o período da guerra ocasionou o movimento em prol do voto feminino logo após o término do conflito;

 o desemprego acentuou-se nos países europeus;

 o avanço das idéias socialistas, consagradas pela Revolução Russa de 1917;

 o avanço e o fortalecimento dos nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na República de Weimar (Alemanha), na Espanha e em Portugal.


A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914–1918)

Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo, agora na fase monopolista ou financeira, provocou uma desigualdade entre as nações européias. A disputa por novas áreas, por novos mercados, pela hegemonia do continente acabou por causar uma grande guerra, que ficou conhecida como Primeira Guerra Mundial.

POR QUE ACONTECEU A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

 Disputas imperialistas entre a Inglaterra e a Alemanha.

 Revanchismo francês – A França desejava recuperar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos em 1871, na Guerra Franco-prussiana.

 Os Incidentes nos Bálcãs – A Áustria anexou as províncias turcas da Bósnia e da Herzegovina, provocando reação da Rússia e da Sérvia.

 Os Incidentes no Marrocos – O Marrocos, país semibárbaro governado por um sultão, era cobiçado pela França que já conquistara a Argélia. Assinou acordo com a Inglaterra, dona de Gibraltar, e com a Espanha, que dominava algumas praças ao Norte de Marrocos. O kaiser Guilherme II impediu a penetração francesa, proclamando a liberdade do Marrocos. A Alemanha acabou reconhecendo o direito dos franceses de estabelecer seu protetorado ao Marrocos. Franceses e alemães estavam descontentes com a situação.

 Causa imediata (estopim) – O Assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando (28/06/1914) – herdeiro do trono austríaco. Foi assassinado por um fanático estudante bosníano, Gravilo Princip, na cidade de Serajevo. A Áustria -Hungria exigiu uma satisfação da Sérvia, onde o crime fora tramado, por meio de um ultimato. A Rússia, decidida a não admitir uma humilhação à Sérvia, rejeitou as propostas conciliatórias da Alemanha e decretou a mobilização geral. A Alemanha, aliada da Áustria, declarou guerra à Rússia no dia 1.o de agosto e, dois dias depois, à França. Tinha inicio a Primeira Guerra Mundial.

POLÍTICA DE ALIANÇAS

Foi celebrada uma aliança defensiva entre a Alemanha e o Império Austro-húngaro em 1879. Com a entrada da Itália em 1882, surgiu a “Tríplice Aliança”.

1907 formou-se a “Triple Entente”, constituída pela Inglaterra, Rússia e França. A Inglaterra estava preocupada com o crescimento econômico da Alemanha e com o desenvolvimento da marinha alemã, que ameaçava sua soberania marítima. A “Triple Entente”, assinada por Eduardo VII, da Inglaterra, iniciou a política de cerco à Alemanha.

PAZ ARMADA

Desde o fim do século XIX até 1914, as nações européias fortaleceram-se, aumentando seu poderio bélico. Uma verdadeira corrida armamentista foi alimentando os países. Eles estavam em paz, mas ao mesmo tempo reforçando-se, armando-se para o grande conflito.


O NOVO COLONIALISMO

No século XIX, ocorreu significativa expansão dos Estados capitalistas europeus, particularmente da Inglaterra e da França. Os governos, aliados às grandes empresas do país, partiram para a conquista de colônias, disputando território e poder. Os alvos principais foram a África e a Ásia.

Em primeiro lugar essas nações européias queriam novos mercados consumidores para os seus produtos industrializados e áreas para investimentos. Também precisavam de matéria-prima industrial (ferro, carvão, manganês etc.) e mão de obra suficiente e barata. Ambas poderiam ser encontradas nas colônias. Além disso, o aumento populacional levou os governos a incentivarem a emigração.

As nações imperialistas do século XIX procuraram justificar o novo colonialismo desenvolvendo teorias religiosas e pretensamente técnico-científicas, mas de fundo racista. O imperialismo disseminou a ideologia da superioridade racial do branco, do europeu, em relação ao africano.

A Igreja Católica colaborou bastante para a dominação européia na África e na Ásia, afirmando que as conquistas tinham a missão de salvar as almas dos infiéis para o cristianismo.

A PARTILHA DA ÁFRICA

A África era um continente pouco povoado com riquezas ainda inexploradas. A ocupação iniciou-se pelo litoral e, a partir daí, penetrou para o interior. Ocorreram inúmeras disputas entre os países industrializados. A Inglaterra e a França formaram os principais impérios coloniais na África.

A GUERRA DOS BÔERES (1899 – 1902)

Os bôeres, bóeres ou boeres (também denominados africânderes) são descendentes de colonos calvinistas* dos Países Baixos (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) e também da Alemanha e França, que se estabeleceram na África do Sul nos séculos XVII e XVIII e cuja colonização disputaram com os britânicos. Desenvolveram uma língua própria, o africâner, derivado do neerlandês com influências limitadas de línguas indígenas, do malaio e do inglês. (o africâner é hoje uma das onze línguas oficiais da África do Sul). Dominaram a região aurífera de Transvaal e Orange, na África.

A Inglaterra, com a finalidade de explorar o ouro do sul da África, invadiu a região e impôs, após três anos de guerra, a sua dominação sobre os bôeres.

Com a corrida do ouro na África do Sul, grandes companhias mineradoras ali se instalaram. Ocorreram novos conflitos, estimulados pela Inglaterra. A British South África Company, fundada por Cecil Rhodes, em 1899, teve papel fundamental nas rebeliões. A guerra começou no final de 1899 e durou três anos. Em 1902, foi estabelecida a paz e, no ano de 1903, surgiu a República Sul-Africana.

(*Calvinismo é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sociocultural com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI)

A PARTILHA DA ÁSIA

Também a Ásia foi afetada pelo novo colonialismo europeu. Nesse continente, a nação que mais se destacou na formação de um império colonial foi a Inglaterra, que dominou a Índia, a Birmânia, o Ceilão, o Tibet, o Paquistão, a Austrália e a Nova Zelândia.

A GUERRA DO ÓPIO

No começo do século XIX, os ingleses compravam chá chinês e vendiam ópio, cultivado na Índia e na Birmânia. Todavia, o governo chinês, desde 1730, havia proibido a utilização e venda do ópio e empreendeu intensa repressão ao comércio desse produto, mandando, em 1839, destruir o carregamento inglês de 20 mil caixas ainda no porto de Cantão. Os ingleses reagiram e foi declarada guerra à China, a Guerra do Ópio (1840-1842), que só terminou quando os chineses viram-se obrigados a assinar o Tratado de Nanquim, em 1842. Por esse tratado, os ingleses conseguiram a abertura de alguns portos chineses aos produtos ingleses, entre eles Xangai e Nanquim. Além disso, a ilha de Hong Kong passou a ser colônia inglesa.

A GUERRA DOS BOXERS

Enquanto os estrangeiros dominavam o país, os nacionalistas chineses começaram a reagir. Em 1900, a sociedade dos boxers, associação secreta nacionalista, começou a provocar atentados contra os estrangeiros. As nações européias organizaram uma ação conjunta para reprimi-los. Desse confronto, em 1901, organizou-se a Guerra dos Boxers, na qual eles foram massacrados e a China teve de reconhecer as concessões já feitas, além de pagar indenização aos inimigos.

EFEITOS DO IMPERIALISMO

O avanço capitalista na África e na Ásia prejudicou a economia dos povos desses continentes. Para os colonizadores, as colônias deveriam suprir a metrópole de matérias-primas necessárias à industrialização. No Sudoeste asiático, por exemplo, foram criadas fazendas produtoras de borracha para exportação, em antigas zonas de cultivo de arroz.

A colônia devia absorver grande parte do capital excedente da metrópole. Para que os investimentos se tornassem lucrativos, era preciso criar uma infra-estrutura de exportação: estradas de ferro, pontes, portos. Portanto, a economia dos países colonizados devia ser reorientada em função das novas necessidades criadas pelos investimentos nas atividades de exportação.

A corrida colonialista gerou um clima de tensão entre as potências capitalistas. Era um clima carregado de rivalidades, que por qualquer motivo poderiam gerar um confronto. No começo do século XX, a guerra entre as potências imperialistas e colonialistas era inevitável, e acabou se concretizando com a Primeira Guerra, que se tornou mundial.


TRABALHO

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DO GUARÁ
CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 01 DA ESTRUTURAL
PROFESSOR: JUSTINO NASCIMENTO
DISCIPLINA: HISTÓRIA

PESQUISA: Pesquise e responda as questões sobre a Primeira Guerra Mundial.

1. Coloque “F” para falso e “V” para verdadeiro:

( ) Após a unificação, a Alemanha passou a procurar mercados consumidores e fontes de matérias-primas, o que gerou conflitos com outras potências européias.

( ) O governo alemão projetou a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a Bagdá, com a finalidade de ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais.

( ) A Inglaterra apoiou o projeto da estrada de ferro Berlim-bagdá, porque facilitava o comércio com suas colônias.

( ) A França pregava o revanchismo contra a Alemanha e a recuperação dos territórios perdidos.

( ) França e Alemanha eram rivais porque disputavam a região do Marrocos, ao norte da África.


2. Podemos considerar como causa da Primeira Guerra Mundial:

a) Rivalidade entre Alemanha e Império Austro-húngaro, em torno da chamada questão dos Bálcãs.

b) A corrida armamentista das nações européias, que gerava uma verdadeira “paz armada”.

c) O processo de industrialização na Alemanha, que levou à necessidade de mercados consumidores e produtores de matérias-primas.

d) Todas as alternativas anteriores estão corretas.


3. Na Primeira Guerra Mundial, o bloco formado por Inglaterra, França e Rússia chamou-se:

a) Tríplice Entente.

b) Tríplice Aliança.

c) Bloco Ocidental.

d) Aliança Antigermânica.

4. O fato que serviu como estopim da Primeira Guerra Mundial foi o ___________________ do arquiduque _________________________ , herdeiro do império __________________ , em visita a _________________ , capital da _________________ , no dia 28 de junho de 1914.


5. Numere as frases de acordo com a ordem cronológica:

( ) A Rússia mobilizou seus exércitos contra a Áustria e a Alemanha.

( ) Assassinato do herdeiro do Império Austro-húngro em Sarajevo.

( ) A Alemanha declarou guerra à Rússia e à França.

( ) A Itália entrou na guerra ao lado da Entente (ela fazia parte da Tríplice Aliança).

( ) A Inglaterra declarou guerra à Alemanha, no momento em que o exército alemão invadiu a Bélgica, para em seguida atacar a França.

( ) O Japão aderiu aos aliados.

( ) A Áustria declarou guerra à Servia.


6. O ano de 1917 é considerado decisivo para a Primeira Guerra Mundial por que:

a) A Rússia entrou no conflito mundial.

b) Os Estados Unidos se retiraram do conflito.

c) O Brasil declarou guerra à Alemanha.

d) A Rússia se retirou e os Estados Unidos entraram no conflito.


7. NÃO podemos considerar como efeito da Primeira Guerra Mundial:

a) Os campos destruídos afetaram a produção agrícola, os portos e as estradas foram arrasados, o que prejudicou o comércio, e as cidades ficaram arruinadas.

b) A ascensão dos Estados Unidos como grande potência do mundo ocidental.

c) O fortalecimento econômico do Império Britânico.

d) O avanço das idéias socialistas, consagradas pela Revolução Russa de 1917.

e) O avanço e o fortalecimento dos nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na República de Weimar, na Espanha e em Portugal.


8. COMPLETE:

I – Entre as diversas razões da I Guerra Mundial destacaram-se o revanchismo ____________, envolvendo a questão da Alsácia-Lorena, a rivalidade econômica entre ______________ e ______________, entre outras.

II – A Guerra começou com intenso movimento de tropas, na chamada “guerra de movimento”, passando em seguida para a ____________________________.

III – Em 1917, deu-se a entrada dos ________________ e a saída da ________________ da Guerra.

IV – O Tratado de Versalhes representou retaliação e imposições à _____________________________.

V – Perdas territoriais, indenizações e desmilitarização foram imposições feitas à ___________________.

9. Entre as causas da I Guerra Mundial podemos apontar:

a) a rivalidade entre as potências imperialistas e a questão das nacionalidades na Península Balcânica.

b) a rivalidade entre as potências imperialistas pelo controle da África e a questão socialista na Europa.

c) a rivalidade entre as potências imperialistas pelo controle da Ásia e a questão da democracia na Rússia.

d) a rivalidade entre as potências imperialistas pelo controle do Oriente Médio e o movimento fascista.


10. No início do Século XX, devido aos constantes conflitos de interesses entre os países capitalistas, vemos surgir a “política de alianças”. Assim a TRÍPLICE ALIANÇA era formada por:

a) Inglaterra, Bósnia e Herzegovina.

b) Inglaterra, França e Rússia.

c) Alemanha, Itália e Áustria-Hungria.

d) Alemanha, Itália e Áustria-Hungria.


11. A TRÍPLICE ENTENTE era formada pelos seguintes países:

a) Inglaterra, França e Rússia.

b) Inglaterra, França e Áustria-Hungria.

c) Alemanha, Inglaterra e França.

d) Alemanha, França e Rússia.


12. De um modo Geral, a I Guerra Mundial pode ser considerada como:

a) uma guerra de movimento.

b) Uma guerra de trincheiras.

c) Uma guerra onde o papel da aviação foi decisivo.

d) Uma guerra de desgaste.


13. O Tratado imposto pelos aliados à Alemanha na Conferência de Paz de Paris, foi assinado em:

a) Neuilly

b) Saint-Germain

c) Versalhes

d) Trianon


14. Coloque “F” para falso e “V” para verdadeiro:

( ) Após a unificação, a Alemanha passou a procurar mercados consumidores e fontes de matérias-primas, o que gerou conflitos com outras potências européias.

( ) O governo alemão projetou a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a Bagdá, com a finalidade de ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais.

( ) A Inglaterra apoiou o projeto da estrada de ferro Berlim-bagdá, porque facilitava o comércio com suas colônias.

( ) A França pregava o revanchismo contra a Alemanha e a recuperação dos territórios perdidos.

( ) França e Alemanha eram rivais porque disputavam a região do Marrocos, ao norte da África.


15. Podemos considerar como causa da Primeira Guerra Mundial:

a) Rivalidade entre Alemanha e Império Austro-húngaro, em torno da chamada questão dos Bálcãs.

b) A corrida armamentista das nações européias, que gerava uma verdadeira “paz armada”.

c) O processo de industrialização na Alemanha, que levou à necessidade de mercados consumidores e produtores de matérias-primas.

d) Todas as alternativas anteriores estão corretas.


16. Na Primeira Guerra Mundial, o bloco formado por Inglaterra, França e Rússia chamou-se:

a) Tríplice Entente.

b) Tríplice Aliança.

c) Bloco Ocidental.

d) Aliança Antigermânica.


17. O fato que serviu como estopim da Primeira Guerra Mundial foi o ___________________ do arquiduque _________________________ , herdeiro do império __________________ , em visita a _________________ , capital da _________________ , no dia 28 de junho de 1914.


18. Numere as frases de acordo com a ordem cronológica:

( ) A Rússia mobilizou seus exércitos contra a Áustria e a Alemanha.

( ) Assassinato do herdeiro do Império Austro-húngro em Sarajevo.

( ) A Alemanha declarou guerra à Rússia e à França.

( ) A Itália entrou na guerra ao lado da Entente (ela fazia parte da Tríplice Aliança).

( ) A Inglaterra declarou guerra à Alemanha, no momento em que o exército alemão invadiu a Bélgica, para em seguida atacar a França.

( ) O Japão aderiu aos aliados.

( ) A Áustria declarou guerra à Servia.


19. O ano de 1917 é considerado decisivo para a Primeira Guerra Mundial por que:

a) A Rússia entrou no conflito mundial.

b) Os Estados Unidos se retiraram do conflito.

c) O Brasil declarou guerra à Alemanha.

d) A Rússia se retirou e os Estados Unidos entraram no conflito.


20. NÃO podemos considerar como efeito da Primeira Guerra Mundial:

a) Os campos destruídos afetaram a produção agrícola, os portos e as estradas foram arrasados, o que prejudicou o comércio, e as cidades ficaram arruinadas.

b) A ascensão dos Estados Unidos como grande potência do mundo ocidental.

c) O fortalecimento econômico do Império Britânico.

d) O avanço das idéias socialistas, consagradas pela Revolução Russa de 1917.

e) O avanço e o fortalecimento dos nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na República de Weimar, na Espanha e em Portugal.

sábado, 29 de outubro de 2011

ATIVIDADE: ROTEIRO PARA O FILME TEMPOS MODERNOS

ROTEIRO PARA O FILME: TEMPOS MODERNOS

 

Tempos Modernos


TÍTULO DO FILME: TEMPOS MODERNOS (Modern Times, EUA 1936)
DIREÇÃO: Charles Chaplin
ELENCO: Charles Chaplin, Paulette Goddard, 87 min. preto e branco, Continental.

RESUMO

Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas".
Em sua Segunda parte o filme trata das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas, sem representar, contudo, diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o proletariado alimenta todo conforto e diversão para burguesia. Cenas como a que Carlitos e a menina órfã conversam no jardim de uma casa, ou aquela em que Carlitos e sua namorada encontram-se numa loja de departamento, ilustram bem essas questões.
Se inicialmente o lançamento do filme chegou a dar prejuízo, mais tarde tornou-se um clássico na história do cinema. Chegou a ser proibido na Alemanha de Hilter e na Itália de Mussolini por ser considerado "socialista". Aliás, nesse aspecto Chaplin foi boicotado também em seu próprio país na época do "macartismo".
Juntamente com O Garoto e O Grande Ditador, Tempos Modernos está entre os filmes mais conhecidos do ator e diretor Charles Chaplin, sendo considerado um marco na história do cinema.


CONTEXTO HISTÓRICO


Em apenas três anos após a crise de 1929, a produção industrial norte-americana reduziu-se pela metade. A falência atingiu cerca de 130 mil estabelecimentos e 10 mil bancos. As mercadorias que não tinham compradores eram literalmente destruídas, ao mesmo tempo em que milhões de pessoas passavam fome. Em 1933 o país contava com 17 milhões de desempregados. Diante de tal realidade o governo presidido por H. Hoover, a quem os trabalhadores apelidaram de "presidente da fome", procurou auxiliar as grandes empresas capitalistas, representadas por industriais e banqueiros, nada fazendo, contudo, para reduzir o grau de miséria das camadas populares. A luta de classes se radicalizou, crescendo a consciência política e organização do operariado, onde o Partido Comunista, apesar de pequeno, conseguiu mobilizar importantes setores da classe trabalhadora.
Nos primeiros anos da década de 30, a crise se refletia por todo mundo capitalista, contribuindo para o fortalecimento do nazifascismo europeu. Nos Estados Unidos em 1932 era eleito pelo Partido Democrático o presidente Franklin Delano Roosevelt, um hábil e flexível político que anunciou um "novo curso" na administração do país, o chamado New Deal. A prioridade do plano era recuperar a economia abalada pela crise combatendo seu principal problema social: o desemprego. Nesse sentido o Congresso norte-americano aprovou resoluções para recuperação da indústria nacional e da economia rural.
Através de uma maior intervenção sobre a economia, já que a crise era do modelo econômico liberal, o governo procurou estabelecer certo controle sobre a produção, com mecanismos como os "códigos de concorrência honrada", que estabeleciam quantidade a ser produzida, preço dos produtos e salários. A intenção era também evitar a manutenção de grandes excedentes agrícolas e industriais. Para combater o desemprego, foi reduzida a semana de trabalho e realizadas inúmeras obras públicas, que absorviam a mão-de-obra ociosa, recuperando paulatinamente os níveis de produção e consumo anteriores à crise. O movimento operário crescia consideravelmente e em seis anos, de 1934 a 1940, estiveram em greve mais de oito milhões de trabalhadores. Pressionado pela mobilização operária, o Congresso aprovou uma lei que reconhecia o direito de associação dos trabalhadores e de celebração de contratos coletivos de trabalho com os empresários.
Apesar do empresariado não ter concordado com o elevado grau de interferência do Estado em seus negócios, não se pode negar que essas medidas do New Deal de Roosevelt visavam salvar o próprio sistema capitalista, o que acabou possibilitando possibilitou sua reeleição em duas ocasiões.


ANÁLISE DO FILME: TEMPOS MODERNOS


Charles Chaplin – “Clássico”
Estilo: Comédia
Crítica ao processo de mecanização da produção e desumanização do operário.

·                    Cinema: Recurso didático/arte – Eexpressa uma cultura, uma sociedade.
·                    Choque com a linha de montagem.
·                    Extremo controle da atividade (relação patrão x operário).
·                    Relação e reação quanto ao tempo – Não há desperdício.
·                    Processo de automação.


- O que provoca no indivíduo (enlouquecido)/alienação.
- Desemprego (redução do número de postos de trabalho)/fome.
- Greves e movimento dos trabalhadores/órfãos.
- A busca humana pela felicidade.


SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILME:

1 – Identificação do filme:

2 – Tema abordado:

3 – Principais características dos protagonistas:

4 – Quais as atitudes dos protagonistas que você apóia ou tomaria de forma diferenciada?

5 – Que problemas sociais são abordados no filme?

CONSIDERAÇÕES:

·                    Tempos Modernos. Estados unidos, 1936. 88 minutos. Direção: Oliver Stone.
·                    Último filme mudo de Chaplin. Trata-se de uma comédia satirizando a vida urbano-
industrial e a sociedade capitalista em plena Depressão econômica. A história conta a vida do operário Trump (interpretado por Chaplin), que enlouquece durante a Depressão dos anos 30. No filme, Chaplin faz contundentes críticas ao processo de mecanização da produção e desumanização do operário, à modernidade e ao modelo de industrialização onde o operário é engolido pelo capital e perseguido por suas idéias subversivas.
           

A partir da leitura do filme duas questões são importantes relacionar:

O que caracterizou a Segunda Revolução Industrial e em que consistiu o novo colonialismo?

ATIVIDADE: CAÇA-PALAVRAS - PRIMEIRO REINADO - ASSEMBLEIA CONSTITUINTE


Assembleia Constituinte

C R V B D T O N E I U C A N M R K A O I L V F J A A E A H H J T U M G
L I B E R A I S K U N O B C A Y K Q R T W K E C I C L W U H U K O A O
Q L S B V Q S H Q W K I H X S P I Q D I A O C Q M O V O Q S O N C I V
D I R E I T O D E P R O P R I E D A D E S M E Q F I V J C X A S A N E
X I G E Q E T L P E L R G L B Q Z K U Y Y T O I C D G W I R V W R O R
P Q U R K X E B V C O J R G B L K V O J I B O I R N Q V Q U I O T G N
X H Z Q U L C N J J V C T Z Q T Q A U A H E K C O A H U E O K C A A O
S M E E A C I L Ó T A C O Ã I G I L E R E H J W R M I I N X Q Z M A M
C A V I T A I C I N I E D E A C I M Ô N O C E E D A D R E B I L A D O
U A P R L N M Z H U A H O M O K Y P M W I E D N C D C S G L D T G E N
M T T B O N I V B D I T M N F R U M I I A A K O S O O I J F I U N T Á
O S H O M D K U A E E P S K N M V R B A D Y N H R Ã E U A A S N A I R
V N E G L I A G T R X E S V K T G H X R Q S Q H W Ç D C R R G W W O Q
I J L R U I R R I I L U O J Y R C J E E T M K K M I V Y C R U S F N U
T C O H O O C D E H T S U C J R U B X I P G K C C U I V T D L R Y G I
U I S Q T D N I O D T S F D H I I I T R H R G I F T J W U R W W A Q C
C S J U X I A D S A O C N S R L U U X Z V Q Á R A I Z Q T A Q Y C L O
E J O Q O Y E V F M W M S O A K C K C D A R A A C T E M X V A Z M G R
X T H T S E S O R J O F A D C I J D R S I L E G I S L A T I V O H L M
E M O X S C G B N E L D A B O A Y F X O W O S Q Z N I G Q O L S F C V
L V L T P I L I P R S L S N W W I B Z D F W K N H O N Z F A V S J C I
G U A S Z A O P F B E N A K F B R É R L O W I E P C I I J U P C J R K
P D L E I C K F R N S L O T W R W Y L L U H V X K U L Q R Z D I T M O
O H C Z P U E H I R H X E C O C F N X B G I V J A B W T P H H D P Y V
L D A R E O E T B E N B L I S R D W Q S M A O O B W O H D B Y M U P A
G P H U V L N E R I Y C G X X N N A G V Z E U O Z H S Q P H J R T F R
Y N N I P E F E S F T J T R T Q H F W D P H S A V E R X M L K I N Q B
T J D Z S D D X R A A I J K W B J V Q E H W O S Q M R G K W U D D V K
U S M P C I O A B Z N L X Z W R A T L L F W K B A Z W U Z J S P R B H
C A Y D T F P N T N L Z S A B E J O M F O F W Y W G F V T Z C H H A E
U Y X Á J T N V T I P L N P Y U P I B V U K H Y B X H Z I B A H X D R
F A R K Z U V S Q U J R F V E W Z T U R L P T V N G N R R U C J N Z Q
P I N Y E G D Y Y R W X R T A Q H V G P S D U U C J L C D H M R V G Y
A P F A D V P U K N Y R E J N Z F H T O A N J F Y Q V Q P E X M V F R
S Q J O I R Á T I S N E C O D L B S H M V T I X D P S J I P K P T X Y







1.  ARISTOCRACIA RURAL
2.  ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE
3.  CARTAMAGNA
4.  CATOLICISMO
5.  CENSITÁRIO
6.  CONSELHO DE ESTADO
7.  CONSERVADORES
8.  CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA
9.  DIREITO DE PROPRIEDADE
10.EXECUTIVO
11.GOVERNO MONÁRQUICO
12.JUDICIÁRIO
13.LEGISLATIVO
14.LIBERAIS
15.LIBERDADE ECONÔMICA E DE INICIATIVA
16.MODERADOR
17.MONARQUIA CONSTITUCIONAL HEREDITÁRIA
18.NOITE DA AGONIA
19.O TAMOIO
20.OUTORGADA
21.RELIGIÃO CATÓLICA
22.SENTINELA DA LIBERDADE
23.VOTO INDIRETO



terça-feira, 18 de outubro de 2011

SEGUNDO REINADO E A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A CRISE DO IMPÉRIO E A INSTAURAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL

O SEGUNDO REINADO – 1840 – 1850: AFIRMAÇÃO DA ARISTOCRACIA RURAL


As revoluções de 1848 na Europa assinalam o triunfo definitivo da burguesia européia contra o Antigo Regime. Em compensação, foram seu último ato verdadeiramente revolucionário. A partir de então, ela passou para uma posição defensiva diante do aparecimento de uma nova classe, o operariado. A presença do socialismo é o sintoma mais evidente desse fato.
Enquanto na Europa a burguesia se afirmava por toda parte, no Brasil a aristocracia rural consolidava sua posição de predomínio na sociedade após o Golpe da maioridade (1840). Sucederam-se medidas antiliberais: a Lei Interpretativa do Ato Adicional e a Reforma do Código de Processo Criminal acarretaram a vitória do centralismo, portanto, do conservadorismo. A restauração do Conselho de estado (que o Ato Adicional havia extinguido) garantiu a presença da camada dominante no centro das decisões políticas. A esse avanço da aristocracia rural correspondeu, no entanto, a última das rebeliões cujo se iniciara com a Independência: a Praieira. Nesta encontrava-se o eco das revoluções de 1848, e com ela o tema do socialismo começava a circular entre os rebeldes.
Cabe aqui fazer uma comparação entre as declarações de dois brasileiros a respeito da revolução de 1848 na França.
“Pede que se note que a posição atual da Europa tem dois caracteres – político e social; e não poderemos nós temer a repercussão com caráter social? Estes boatos, que há dias aparecem no Brasil, não devem despertar nossos receios?” (Paula Sousa).
“No nosso número precedente dissemos que a questão que se ventilava em França era mais social que política – era a luta entre o capital e o trabalho: entre uma minoria de privilegiados e a imensa maioria da nação. O mundo não será sempre o patrimônio de alguns privilegiados, ao passo que a imensa maioria se estorce sob as angústias da miséria.” (Antônio Pedro de Figueiredo)
Esta última é de apoio e favorável ao socialismo, enquanto a primeira é conservadora e mostra-se contra o caráter popular e socialista das revoluções de 1848.
Podemos então perguntar quais as razões da abolição do tráfico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.


O SEGUNDO REINADO – 1850 – 1870: APOGEU DO IMPÉRIO


No plano político, a oposição elitista entre conservadores e liberais, cuja diferença ideológica era superficial, encontrou um modo de coexistência através da “conciliação”; o Partido Liberal e o Conservador passaram a se alternar no poder. No plano econômico, a ascensão da economia cafeeira reforçou o escravismo, mas deslocou em definitivo o pólo econômico para o centro-sul, particularmente para o Vale do Paraíba. Vários fatores contribuíram para a estabilização do regime imperial: a tarifa Alves Branco (que elevou as taxas alfandegárias de 15% para 30% ad valorem) funcionou como medida protecionista, criando perspectivas para a dinamização do mercado interno; a lei Eusébio de Queiroz (1850), abolindo o tráfico, liberou capitais para a incrementação das atividades urbanas.
Podemos perguntar por que fracassou a tentativa de modernização da economia?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as conseqüências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

O SEGUNDO REINADO – 1870 – 1889: DECLÍNIO DO IMPÉRIO

Com o fim da Guerra do Paraguai o problema da mão-de-obra tornou-se agudo. As medidas paliativas (lei do Ventre Livre, lei Saraiva-Cotegipe) serviram apenas para adiar a solução final. A pressão abolicionista tornou-se irresistível. Desde meados do século XIX, através da colônia de parceria, vinha-se procurando remediar a situação. A imigração maciça a partir de 1870, principalmente de italianos, criou condições para a ampliação do trabalho livre.
Internamente, o escravismo foi contestado pela ideologia abolicionista e pela ascensão do Oeste paulista (novo centro cafeeiro), que florescia com base na mão-de-obra livre (imigrantes). Externamente, o triunfo do capitalismo forneceu uma conjuntura favorável à supressão do regime escravista.
Então, como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do Império) e o novo empresariado do Oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".

A REPÚBLICA É PROCLAMADA


Estavam unidos contra a monarquia: Exército, republicanos de diversas províncias do Brasil, cafeicultores (especialmente do Oeste Paulista) e a classe média urbana.
Dom Pedro II escolheu o visconde de Ouro Preto, político do Partido Liberal, para o cargo de presidente do Conselho de Ministros.
Combatido pelos conservadores porque seu programa se aproxima dos republicanos, Ouro Preto dissolveu a Câmara e convocou novas eleições. Teve início uma conspiração para derrubá-lo, liderada por Quintino Bocaiúva e Benjamin Constant, que buscaram o apoio do marechal Deodoro da Fonseca.
Marcada para 20 de novembro, a derrubada do visconde de Ouro Preto foi antecipada para o dia 15. As tropas comandadas pelo marechal Deodoro prenderam os membros do Gabinete e, à tarde, a Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, presidida por José do Patrocínio e com o apoio do Exército, declarou extinta a monarquia no Brasil. Começava a República.

PERÍODO REGENCIAL

A Regência (1831 – 1840)


Com a derrota de Napoleão em Leipzig (1814), realizou-se na Áustria o Congresso de Viena. Nele se reuniram representantes de 92 Estados comandados pelas quatro potências antinapoleônicas: Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra. Esse congresso representava os interesses do Antigo Regime, e Napoleão, após seu retorno de Elba, procurou negociar com ele sua permanência no poder. Diante da recusa do congresso e a posterior derrota de Napoleão em Waterloo (1815), as forças reacionárias passaram a ditar os princípios da política européia.
Criou-se então a Santa Aliança, para garantir o poder absolutista restaurado por toda a Europa. Porém a realidade econômica e social – caracterizada pela industrialização e pelo predomínio burguês – logo demonstrou a fragilidade do “concerto europeu”, também denominado “sistema de Metternich” (Metternich era o chanceler austríaco e o principal líder do congresso). Não tardou muito, as forças renovadoras fizeram valer seus interesses. As revoluções de 1830, que tiveram seu principal foco na França mas foram fenômenos europeus, desmantelaram o sonho do Congresso de Viena. A queda de D. Pedro I pode ser também inserida nesse contexto de avanço da burguesia na Europa.
Para o aluno: Relacionar as revoluções de 1830 com o Congresso de Viena e com a abdicação de D. Pedro.
Os eventos, na história, não são isolados. A conjuntura européia se reflete no Brasil. Basta lembrar o entusiasmo com que a imprensa liberal saudou a queda de Carlos X na França.
A queda de D. Pedro I e a menoridade de seu herdeiro deram origem à Regência, época na qual, pela primeira vez, a aristocracia rural assumiu o comando da vida política. No princípio, através do Código de Processo Criminal e do Ato Adicional, tratou-se de conciliar as tendências políticas. Mas o Ato Adicional provocou a divisão da elite política em progressistas (favoráveis ao Ato) e regressistas (contrários).
Da mesma forma que no Primeiro Reinado, na Regência a luta política se reduziu às manobras da elite social. Nenhuma modificação social foi sequer cogitada. A grande massa despojada e marginalizada manifestou-se então com todo o vigor, fazendo do período regencial uma das mais agitadas de nossa história.
A Cabanagem, a Farroupilha, a Balaiada ou a Sabinada atestam o descontentamento social.
As convulsões sociais jamais ocorrem gratuitamente. Elas denunciam sempre as injustiças existentes na sociedade. A primeira questão evidente era a manutenção do escravismo, que dificultava a vida dos homens livres não proprietários, já que a organização social era dotada de grande rigidez. Como a Independência não modificou essa situação, era natural que as rebeliões contra esse estado de coisas fossem constantes. Embora a questão escravista não se encontrasse ainda no centro das lutas, ela aparecia no quadro geral. Em conseqüência, a não alteração da economia, que ainda permanecia colonial – voltada para o mercado externo -, desfavorecia a integração social dos homens livres não proprietários. Esse quadro geral deve ser mostrado para que os alunos compreendam que as rebeliões iniciadas com a destruição do antigo sistema colonial têm suas razões em causas estruturais.


Para aprofundar a leitura do texto, responda:


O que determinou as intensas agitações sociais do período regencial?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A REPÚBLICA VELHA

PROFESSOR: JUSTINO NASCIMENTO
DISCIPLINA: HISTÓRIA


A REPÚBLICA VELHA
A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E A OLIGARQUIA CAFEEIRA

“O povo assistiu bestializado à Proclamação da República”, escreveu o republicano Aristides Lobo, na época do evento. Referia-se ele ao fato de que a República nada mais foi que uma nova composição das classes dominantes. O novo regime foi uma transformação da cúpula; a velha aristocracia rural, de mentalidade colonial escravista, era substituída pelo setor empresarial cafeeiro, ansioso por apoderar-se do aparelho do estado para colocá-lo inteiramente a seu serviço. Era, em suma, a ascensão de um governo burguês oligárquico.

No entanto, a República, rompendo os quadros antiquados e conservadores do Império, abria novas perspectivas mais coerentes com a fase de prosperidade econômica em que o País entrara nos últimos anos do século XIX.

Já foram abordadas as crises que envolveram o Segundo Reinado e o arrastaram à queda. A esse respeito, podem-se colocar algumas questões.

Até que ponto a abolição da escravatura contribuiu para a queda da Monarquia? Por que a Questão Religiosa colaborou para o esfacelamento do Império, se o atrito Igreja-Estado arrastava-se desde a Constituição de 1824? Qual a importância do Partido Republicano para o estabelecimento do novo regime? Qual a importância do Exército na sucessão dos fatos que culminaram com o golpe de 15 de novembro? O abuso do Poder Moderador influiu no desprestígio das instituições monárquicas?

A abolição não pode ser considerada propriamente uma causa essencial para a Proclamação da República, porque ela afetou apenas os setores escravistas que, no final da década de 1880, representavam uma parcela pouco dinâmica no País (Vale do Paraíba).

Quanto à Questão Religiosa, é preciso lembrar que a Monarquia nunca se configurou como inimiga declarada da Igreja e que a República não trouxe um aumento de força e prestígio para o Clero.

Também não devemos exagerar o papel do Partido Republicano, que, embora difundido por todo o País, não contava com grande número de adeptos.

A República não pode também ser considerada um mero golpe militar, nem os militares foram simples instrumentos dos interesses da burguesia cafeeira. Tampouco a Proclamação deva ser entendida como ato de indisciplina militar. Os militares, a partir da Guerra do Paraguai, adotaram a idéia de que a eles cabia a salvação da Pátria e a manutenção da ordem. A idéia republicana atingiu predominantemente os oficiais de patentes inferiores, enquanto os altos escalões do Exército apoiavam a Monarquia. Contraditoriamente, foi um marechal monarquista quem proclamou a República!

O Poder Moderador vinha sendo criticado desde a outorga da Constituição de 1824; no entanto, durante 65 anos mantiveram-se o Poder Moderador e a Monarquia!

Diante dessas considerações, porque só em 15 de novembro de 1889 instituiu-se o regime republicano? Na verdade, o novo regime foi o resultado das profundas transformações ocorridas no País a partir da segunda metade do século XIX. A decadência das oligarquias agrárias tradicionais, a Abolição, a imigração, bem como o processo incipiente de industrialização e urbanização, amadureceram a idéia da necessidade de uma mudança institucional e política.

O período ora estudado – 1889/1930 – é tradicionalmente denominado República Velha. Esses 11 anos, porém, compreendem duas fases distintas: a fase inicial, da implantação e consolidação do regime (1889-1894), é conhecida como República de Espada; e a partir de 1894, com a instalação de civis no poder, configurou-se até 1930 a República das Oligarquias.

 
1. O período que se estende de 1889 a 1930 é chamado de _______________________ . Podemos dividir esse período em duas fases: a República da ____________________ e a República das _____________________ ou ___________________________________ .

2. O período republicano compreendido pelos governos ____________________ é chamado de República da Espada.

3. O período republicano compreendido pelo domínio dos ________________________ é chamado de República Oligárquica ou ________________________________________ .

4. Os governos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto formam a fase da República Velha chamada de República da ___________________ . Nesse período, uma grave crise econômica abalou o país, o ____________________ resultante de uma reforma financeira promovida pelo ministro da Fazenda, que era ___________________________________ .