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terça-feira, 1 de setembro de 2015


ATIVIDADE:
 
Responda:

A – O período que se estende de 1889 a 1930 é chamado de ______________________ . Podemos dividir esse período em duas fases: a República da _____________________ e a República das ______________________ ou _________________________________ .

B – O período republicano compreendido pelos governos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto formam a fase da República Velha chamada de República da _______________________ . Nesse período, uma grave crise econômica abalou o país, o _____________________ resultante de uma reforma financeira promovida pelo ministro da Fazenda, que era ___________________ .

4 – O chamado Encilhamento teve como principal característica:

a)    Venda de cavalos de corrida.
b)    Aumento de dinheiro em circulação sem reservas em ouro.
c)    Envio de todo o ouro brasileiro para a Inglaterra.
d)    Fundação de empresas fortes e competitivas.
e)    A libertação dos escravos.

5 – Complete os espaços em branco e em marque apenas uma alternativa correta.

I – “O povo assistiu bestializado à proclamação da ________________________________.

II – A República nada mais foi que uma nova composição da _______________ dominante.

III – A Monarquia nunca se configurou como inimiga declarada da __________________ e a República também não trouxe um aumento de força e prestígio para o Clero.

IV – A República não pode ser considerada um mero golpe _____________________, nem os militares foram simples instrumentos dos interesses da burguesia cafeeira.

V –    O período que vai de 1889 a 1930 é denominado República ___________________.

a)      Independência – República – Velha – militar – Igreja.
b)      República – classe – burguesia – militar – Igreja.
c)      Independência – República – militar – Igreja – Velha.
d)      República – classe – igreja – militar – Velha.
e)      República – classe – aristocracia – Igreja – Velha.

domingo, 30 de agosto de 2015


A REPÚBLICA VELHA


A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E A OLIGARQUIA CAFEEIRA


 


“O povo assistiu bestializado à Proclamação da República”, escreveu o republicano Aristides Lobo, na época do evento. Referia-se ele ao fato de que a República nada mais foi que uma nova composição das classes dominantes. O novo regime foi uma transformação da cúpula; a velha aristocracia rural, de mentalidade colonial escravista, era substituída pelo setor empresarial cafeeiro, ansioso por apoderar-se do aparelho do estado para colocá-lo inteiramente a seu serviço. Era, em suma, a ascensão de um governo burguês oligárquico.

No entanto, a República, rompendo os quadros antiquados e conservadores do Império, abria novas perspectivas mais coerentes com a fase de prosperidade econômica em que o País entrara nos últimos anos do século XIX.

Já foram abordadas as crises que envolveram o Segundo Reinado e o arrastaram à queda. A esse respeito, podem-se colocar algumas questões.

Até que ponto a abolição da escravatura contribuiu para a queda da Monarquia? Por que a Questão Religiosa colaborou para o esfacelamento do Império, se o atrito Igreja-Estado arrastava-se desde a Constituição de 1824? Qual a importância do Partido Republicano para o estabelecimento do novo regime? Qual a importância do Exército na sucessão dos fatos que culminaram com o golpe de 15 de novembro? O abuso do Poder Moderador influiu no desprestígio das instituições monárquicas?

A abolição não pode ser considerada propriamente uma causa essencial para a Proclamação da República, porque ela afetou apenas os setores escravistas que, no final da década de 1880, representavam uma parcela pouco dinâmica no País (Vale do Paraíba).

Quanto à Questão Religiosa, é preciso lembrar que a Monarquia nunca se configurou como inimiga declarada da Igreja e que a República não trouxe um aumento de força e prestígio para o Clero.

Também não devemos exagerar o papel do Partido Republicano, que, embora difundido por todo o País, não contava com grande número de adeptos.

A República não pode também ser considerada um mero golpe militar, nem os militares foram simples instrumentos dos interesses da burguesia cafeeira. Tampouco a Proclamação deva ser entendida como ato de indisciplina militar. Os militares, a partir da Guerra do Paraguai, adotaram a idéia de que a eles cabia a salvação da Pátria e a manutenção da ordem. A idéia republicana atingiu predominantemente os oficiais de patentes inferiores, enquanto os altos escalões do Exército apoiavam a Monarquia. Contraditoriamente, foi um marechal monarquista quem proclamou a República!

O Poder Moderador vinha sendo criticado desde a outorga da Constituição de 1824; no entanto, durante 65 anos mantiveram-se o Poder Moderador e a Monarquia!

Diante dessas considerações, porque só em 15 de novembro de 1889 instituiu-se o regime republicano? Na verdade, o novo regime foi o resultado das profundas transformações ocorridas no País a partir da segunda metade do século XIX. A decadência das oligarquias agrárias tradicionais, a Abolição, a imigração, bem como o processo incipiente de industrialização e urbanização, amadureceram a idéia da necessidade de uma mudança institucional e política.

O período ora estudado – 1889/1930 – é tradicionalmente denominado República Velha. Esses 11 anos, porém, compreendem duas fases distintas: a fase inicial, da implantação e consolidação do regime (1889-1894), é conhecida como República de Espada; e a partir de 1894, com a instalação de civis no poder, configurou-se até 1930 a República das Oligarquias.

 

 

O MOVIMENTO REPUBLICANO


 

Os partidos e grupos agrários revezavam-se no poder numa gangorra viciada e alheia aos reclamos da sociedade em mutação. O trabalho assalariado imigrante e a semi-servidão sufocavam a escravidão. (POR QUÊ? COMO? – O Capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. POR QUÊ? O escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. O Capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado). E Pedro II observava estrelas.

Em 1870, através do jornal A República, O Manifesto Republicano de Quintino Bocaiúva lançou a proposta do Partido Republicano ä sociedade. Mas só três anos depois, com a fundação do Partido Republicano Paulista na Convenção de Itu, surgiu o grupo dos “Republicanos Históricos”.

Os “Republicanos Idealistas” organizaram-se em torno do Exercito, que fundou o Clube Militar. Dessa forma, os cafeicultores e as emergentes classes medias urbanas encontravam seus interlocutores. A Campanha abolicionista tomou espaço com a Lei do Ventre-Livre de 1871, mesmo ano da Questão Religiosa, entre o governo e a cúpula católica. A Lei Saraiva-Cotegipe libertou os sexagenários em meio ä Questão Militar. A 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil. Foi a gota d’água. A monarquia desabou no dia 15 de novembro de 1889. O Marechal Deodoro da Fonseca expulsou a família Bragança do Brasil e instaurou a Republica.

 

A REPÚBLICA


(A REPÚBLICA DOS MARECHAIS)

 

O Governo Provisório de Deodoro da Fonseca revelou as divergências entre o Exercito e o P.R.P.; o Ministro da Fazenda Rui Barbosa adotou uma política emissionista baseada em créditos livres aos investimentos industriais, garantidos pelas emissões monetárias. Os latifundiários defendiam prioridade para a agro-exportacão. A especulação financeira desencadeada, a inflação e os boicotes através de empresas-fantasmas e ações sem lastro desencadearam, em 1890, a Crise do Encilhamento. (ENCILHAR = APERTAR – Movimento extraordinário de especulação bolsista que houve nos primeiros anos da República).

A Constituição de 1891 foi promulgada pela Constituinte que elegeu o Marechal Deodoro, Presidente. Seu governo, no entanto, não durou os quatro anos previstos. Pressionado pela crise, por adversários e aliados, Deodoro decretou estado de sítio e dissolveu o Congresso em 3 de novembro do mesmo ano. Vinte dias depois, num contra-golpe, foi deposto pelos militares.

Assumiu o vice-presidente Floriano Peixoto; seu governo enfrentou, em 1893, a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul  (Revolução Federalista de 1823, chefiada por Silveira Martins – 1834-1901 – , contrária ao partido então dominante cujo chefe era Julio Castilho – 1860-1903) e a Revolta da Armada. A primeira contrapôs “Pica-Paus”  e “Maragatos” (alcunha que os rebeldes rio-grandenses de 1893 davam aos republicanos e legalistas) pelo governo gaúcho; a Segunda foi a ultima tentativa sangrenta de restauração da monarquia no Brasil. A repressão a ambas valeu a alcunha de “Marechal de Ferro” ao presidente Floriano.

 

A REPÚBLICA DOS CORONÉIS (FIM DA REPÚBLICA DA ESPADA)


 

Prudente de Morais, eleito pelo voto direto, foi o primeiro presidente civil. Teve seu governo marcado pela guerra de Canudos, em 1896/97. Mas coube aos sucessores Campos Sales e Rodrigues Alves a montagem do regime das oligarquias. O primeiro renegociou a dívida externa através do Funding Loan, em 1898, e o segundo estabeleceu a política de valorização do café pelo Convênio de Taubaté (1906). Fixavam-se os tempos da hegemonia dos cafeicultores. Com o “voto de cabresto” os coronéis dominavam as clientelas rurais e manipulavam as eleições; a política dos governadores consagrava a troca de apoio entre o governo federal e as oligarquias estaduais e tudo isso viabilizava a política do café com leite, ou seja, o domínio federal pelos cafeicultores de São Paulo e de Minas Gerais.

As difíceis condições de vida e a marginalização política impostas à maioria dos brasileiros explicam genericamente as principais revoltas que abalaram a I República. Assim, os movimentos messiânicos de Canudos (1896/97) e do Contestado (1911-15), as revoltas da Vacina (1904) e da Chibata (1910), na Capital, e a Greve Geral de 1917 eram sintomas dos problemas sociais da época.

 

A REVOLTA DOS TENENTES


 

Somente nos anos vinte amadureceram as contestações organizadas contra o café com leite e  sua política de socialização das perdas do café. Em 1922, a Semana de Arte Moderna pôs a contestação na ordem do dia: a Reação Republicana lançou Nilo Peçanha contra Artur Bernardes, candidato do regime; no dia 25 de março foi fundado o Partido Comunista do Brasil (PCB). Após a I Guerra Mundial, o Clube Militar voltou a ser o articulados político. O Tenentismo se expôs, então, como principal ameaça à hegemonia coronelista. Era um movimento essencialmente militar, elitista e reformista, além de ideologicamente heterogêneo. Manifestou-se primeiro no episódio da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em 1922. Depois fez de São Paulo um campo de batalha na Revolução de 1924 e viveu seu apogeu na marcha da Coluna Prestes pelo país, entre 1924 e 1927.

Eram intelectuais, artistas, operários e até latifundiários e militares se organizando. A vanguarda tenentista sabia bem o que não queria, sonhava com reformas sociais, políticas e econômicas, mas não tinha clareza de como executá-las. Foi, assim, útil braço armado na Revolução de 1930.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


ESTUDO SOBRE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Para responder, use o código seguinte:


a)           Os itens I, II e III estão corretos.

b)           Só o item II é correto.

c)            Só os itens I e III são corretos.

d)           Só os itens I e II são corretos.

e)           Só o item III é correto.


QUESTÃO 1:            D


I – A Revolução Industrial consistiu basicamente na mecanização da indústria; alguns de seus inventos remontam ao século XVI, como o tear mecânico, que, no entanto, não possuía a sofisticação das máquinas criadas no século XVII.


II – A Inglaterra, com seu considerável império colonial e sua supremacia comercial após a Guerra dos Sete Anos, era a principal nação capitalista na segunda metade do século XVIII.


III – A Revolução Industrial, apesar de suas repercussões e de sua influência na formação do capitalismo financeiro, não afetou o setor agrícola, cuja mecanização só ocorreria no século XX, após a Primeira Grande Guerra Mundial (1914 – 1918).


QUESTÃO 2:            A


I – O grande desenvolvimento Industrial do século XIX trouxe para a ordem do dia as reivindicações da classe operária, que exigia melhores condições de vida.


II – Os socialistas científicos previam a classe operária, surgida com a Revolução Industrial, se organizaria em partidos e sindicatos, tomaria o poder e instalaria o Estado Socialista.


III – O Socialismo Científico surgiu nos países mais avançados do sistema internacional, principalmente na Europa Centro-Ocidental, durante a metade do século XIX.


QUESTÃO 3:            D


I – Uma das repercussões mais significativas da Revolução Industrial está representada pelo crescimento demográfico das cidades.


II – O expansionismo econômico inglês – observado no século XIX – determinou o aparecimento da política neocolonislista que, inclusive, apresentou intensas repercussões no Brasil, assumindo o país, no período, caráter de verdadeiro protetorado britânico.


III – Graças à expansão do capitalismo industrial, ocorreu um processo de redistribuição de riquezas provocado pela crescente socialização dos meios de produção.

 

NAS QUESTÕES DE 04 A 06, MARQUE APENAS UMA ALTERNATIVA CORRETA:


04 – A conseqüência social importante da Revolução Industrial foi:


a) O surgimento do operariado fabril.

b) O aparecimento da burguesia.

c) O desenvolvimento das idéias socialistas.

d) O progresso do socialismo utópico.


05 – A Revolução Industrial possibilitou a emergência de uma nova classe social, trata-se:


a)    da burguesia.

b)    do proletariado.

c)    do escravo-capitalista.

d)    dos pequenos proprietários agrícolas.


06 – São características do Capitalismo:


a)    a riqueza de uma nação está na quantidade de metais preciosos que possui.

b)    Imperialismo e nacionalismo econômico.

c)    Empresa privada e competição pelos mercados.

d)    Excesso de matéria-prima.



07 – LEIA:


POVO – Que trabalho você executa na sociedade?

CLASSE PRIVILEGIADA – Nenhum; não fomos feitos para trabalhar.

POVO – Como então você adquiriu sua riqueza?

CLASSE PRIVILEGIADA – Assumimos a tarefa de governar vocês.

POVO – Governar a nós! Nós nos esgotamos e vocês se divertem; nós produzimos e vocês dissipam; a riqueza flui de nós e vocês a absorvem. Homens privilegiados, classe distinta do povo, formem uma nação à parte e governem-se a si mesmos. (VOLNEY. Ruínas. In: THOMPSON, E. A formação da classe operária inglesa.).


            A Revolução Industrial não se limitou a um conjunto de transformações técnicas e tecnológicas aplicadas ao processo de produção de mercadorias. Em uma outra dimensão, de caráter social, proporcionou, entre outras coisas, a formação da classe operária em sua relação com a burguesia, que é a classe proprietária dos meios de produção.


A)           CITE DOIS FATORES QUE POSSIBILITAM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA, NO SÉCULO XVIII.


Os principais fatores são: O predomínio da burguesia na condução dos negócios do Estado desde a Revolução Gloriosa; O cercamento dos campos, que permitiu o uso capitalista da terra e deslocou grande contingente de mão-de-obra para as cidades disponível para trabalhar nas fábricas; A acumulação de capital proporcionado pela exploração colonial.



B) EXPLIQUE DE QUE MANEIRA A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL CONTRIBUIU PARA A CONSOLIDAÇÃO DA DIVISÃO ENTRE CAPITAL E TRABALHO.


                        A vitória do sistema de sistema de fábrica, com suas grandes e dispendiosas instalações, ampliou a distância entre o capital e o trabalho.


08 – SOBRE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, julgue os itens que se seguem apontando “C” para CERTO e “E” para ERRADO e marque em seguida apenas uma alternativa correta.


I – Expansão das ferrovias e crescimento das cidades.

II – Formação de grandes conglomerados e expansão dos mercados.

III – Fortalecimento do mercantilismo.

IV – Defesa do livre-cambismo.

V – Formação do proletariado.


a)    CCEEC

b)    CECEC

c)    CCECC

d)    CCCEC

e)    ECECC

segunda-feira, 17 de agosto de 2015


O FISIOCRATISMO E O LIBERALISMO ECONÔMICO
 

John Locke: um dos principais ideólogos do liberalismo

 
Duas doutrinas econômicas nasceram no Iluminismo: a fisiocracia e o liberalismo econômico.

O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as idéias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.

Os economistas fisiocratas defendiam a liberdade econômica (laissez faire = deixai fazer) e, por conseqüência, combatiam a prática mercantilista. Negavam a intervenção do estado na economia, o dirigismo estatal. Para eles, o Estado deveria garantir a propriedade e a vida dos cidadãos. Propunham a valorização da indústria extrativa e da agricultura, consideradas as únicas atividades criadoras de riquezas.

Os pensadores fisiocratas foram: Quesnay, Gournay e Turgot.

Adam Smith, pensador inglês, fundou o liberalismo econômico. Em sua obra “A Riqueza das Nações” publicada em 1776, defendeu a liberdade do indivíduo na busca de seus interesses, relacionando a riqueza de um país com a capacidade de trabalho de seus habitantes. Combatia a intervenção do Estado na economia. Afirmava que cabia ao Estado organizar os setores nos quais os particulares não podiam atuar.

A teoria do liberalismo econômico atendia as necessidades de lucro e investimento da burguesia, pois justificava a livre competição e os lucros ilimitados nos negócios. O próprio trabalho já era visto como uma atividade a ser vendida no mercado de trabalho.

Em resumo, o liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
 

Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:


a) Defesa da propriedade privada;

b) Liberdade econômica (livre mercado);

c) Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);

d) Igualdade perante a lei (estado de direito);


Na década de 1970 surgiu o neoliberalismo, que é a aplicação dos princípios liberais numa realidade econômica pautada pela globalização e por novos paradigmas do capitalismo.

 
EXERCÍCIOS:

 
  1. Quais foram as doutrinas econômicas que nasceram do Iluminismo?
___________________________________________________________________________________________________________________________________ .

 
O que defendiam os fisiocratas?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .

 
  1. Quem fundou o liberalismo econômico? Que obra ele escreveu?
___________________________________________________________________________________________________________________________________ .

 
  1. Coloque “F” para falso e “V” para verdadeiro:

(     ) Com base nas idéias iluministas, surgiram no século XVIII as doutrinas econômicas: fisiocracia e liberalismo econômico.

(     ) A chamada teoria da “laissez faire” combatia a prática mercantilista e a intervençõ do Estado na economia.

(     ) Os fisiocratas propunham a valorização da indústria extrativa e da agricultura, consideradas as únicas atividades criadoras de riquezas.

(     ) O liberalismo econômico foi criado pelo pensador inglês Adam Smilth que escreveu a obra: “A riqueza das nações”.

(     ) O liberalismo econômico atendia as necessidades dos monarcas absolutistas porque pregava rígido controle estatal sobre os negócios da nação.

 

 

A FILOSOFIA ILUMINISTA

 

            A filosofia iluminista teve sua origem na Inglaterra, com John Locke, em suas obras: Ensaio sobre o entendimento humano (1687) e Tratado sobre o governo civil (1690). Defendia que os homens nascem livres e iguais e têm direito à vida e à propriedade. Afirmava que os governos se originaram de um contrato estabelecido entre os homens e seu fim maior era assegurar os direitos naturais. O não cumprimento desse dever era motivo de rebelião contra o governo. Dessa forma, Locke combatia o absolutismo monárquico.

            Foi na França que a filosofia iluminista ganhou mais força, por causa da presença de um poderoso regime absolutista.

 

John Locke, filósofo inglês é considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado.

As idéias republicanas, constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir das idéias liberais.

 

Voltaire, filósofo francês, cujo nome verdadeiro era François Marie Arouet, em sua obra Cartas inglesas, valorizou o regime político da Inglaterra, defendendo um governo monárquico que garantisse os direitos individuais. Esse filósofo atacou o absolutismo, os privilégios da nobreza e a Igreja, acusando-a de retrógrada e responsável pela ignorância do povo. Propunha regimes políticos diferentes, de acordo com o grau de desenvolvimento dos países: despotismo esclarecido para os mais atrasados, e um governo liberal, apoiado na burguesia, para os mais adiantados.

            Criou a obra “Dicionário Filosófico”. Suas idéias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e econômica.

Para ele, o governo ideal era uma monarquia esclarecida, ou seja, o poder do rei mediado pela idéias iluministas.

Era anticlerical e se posicionava contra as idéias da Igreja Católica.

Foi autor da frase: “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las”.

 

Montesquieu (o barão de), filósofo francês, foi outro pensador de grande relevância.

Montesquieu em sua obra: “Cartas Persas”, criticou os costumes da sociedade e a política francesa. Em sua outra obra: “O Espírito das Leis” (1748), defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário, os quais, no conjunto, se harmonizariam e equilibrariam o poder.

A idéia da separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum no Absolutismo.

 

Jean-Jacques Rousseau, filósofo suíço, foi o único a defender um governo democrático.

            Suas principais obras são: “Origem da desigualdade” e “Do Contrato Social”, nesta última, defendeu que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana.

Foi autor da frase: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe”.

            Criticou a propriedade privada, responsabilizando-a pelas lutas sociais.

            Segundo Rousseau, o Estado deveria expressar a vontade geral, pois a soberania política é do povo. Suas idéias foram aceitas pelas camadas populares e pela pequena burguesia.

 

Diderot, foi outro filósofo francês, Criou a obra “Enciclopédia”, em parceria com D’Alembert. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época.

Foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.

 

EXERCÍCIOS:

 
  1. Associe corretamente as duas colunas:

(A)  John Locke

(B)  Voltaire

(C) Montesquieu

(D) Jean-Jacques Rousseau

 
(     ) Seu nome verdadeiro era François Marie Arouet.

(     ) Escreveu “Cartas Persas”.

(     ) Escreveu “Do Contrato Social”.

(     ) Escreveu “O Espírito das Leis”.

(     ) Escreveu “Cartas Inglesas”.

(     ) Foi o único a defender um governo democrático.

(     ) Escreveu “Ensaio sobre o entendimento humano”.

(     ) Escreveu “Tratado sobre o governo civil”.

(     ) Escreveu “Origem da desigualdade”.

(     ) Iniciou o movimento iluminista.

(     ) Criticou os costumes da sociedade e a política francesa. Defendeu a divisão do poder em Legislativo, Executivo e Judiciário, os quais, no conjunto, se harmonizariam e equilibrariam o poder.

(     ) Afirmava que os homens nascem livres e iguais e têm direito à vida e à propriedade. Afirmava que os governos se originaram de um contrato estabelecido entre os homens e se fim maior era assegurar os direitos naturais. O não cumprimento desse deve era motivo de rebelião contra o governo.

(     ) Afirmava que o homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. Criticou a propriedade privada, responsabilizando-a pelas lutas sociais. Segundo esse filósofo, o Estado deveria expressar a vontade geral, pois a soberania política é do povo.

(     ) Atacou o absolutismo, os privilégios da nobreza e a Igreja, acusando-a de retrógrada e responsável pela ignorância do povo. Propunha regimes políticos diferentes, de acordo com o grau de desenvolvimento dos países: despotismo esclarecido para os mais atrasados, e um governo liberal, apoiado na burguesia, para os mais adiantados.

 
  1. NÂO foi uma característica do Iluminismo:

a)    Buscava explicações racionais para o Universo e para a sociedade.

b)    Combatia os governos absolutistas e os privilégios sociais, que oprimiam a burguesia e as camadas populares.

c)    Defendia a fé como única fonte do conhecimento humano.

d)    Defendia o respeito aos direitos do homem.

 
  1. O Iluminismo atendia aos interesses da ______________________________ , que desejava __________________________________________________ para a realização do comércio.

  1. Com base nas idéias iluministas, a burguesia se rebelou contra o ________________________ . Foram as rebeliões liberais, ocorridas no final do século XVIII, entre as quais se destaca, na França, a _______________________ .

 

O ILUMINISMO

 

            O movimento cultural europeu do século XVIII, que apresentou novas idéias políticas, sociais, econômicas e que defendia o uso da razão, é conhecido como Iluminismo. Por isso, esse século ficou conhecido como Século das Luzes ou da Ilustração (em contraposição ao Antigo Regime - a Idade das Trevas – século XVII).

Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.  

 

Antigo Regime I

 

Mas o que era o antigo regime, tão odiado pelos simpatizantes do iluminismo? O antigo regime correspondia a um período da Europa, onde a sociedade girava em torno do Absolutismo: prática política que defendia o poder total nas mãos de um rei; e do Mercantilismo: prática econômica que, entre outras coisas, fazia o rei embolsar a maior parte das riquezas acumuladas. De uma Sociedade Estamental: condição onde a posição social (status) de alguém depende do seu nascimento, e não das riquezas acumuladas e ainda, onde a Igreja Católica geralmente estava alinhada aos interesses do rei.

O antigo regime, então, era composto por instituições e modelos sócio-econômicos que iam contra os interesses da burguesia. Por este motivo, deveria ser substituído.

            Os pensadores iluministas defendiam a razão como fonte do conhecimento humano. Buscavam explicações racionais para o Universo e para a sociedade. Desenvolveram teorias políticas e sociais que se opunham à sociedade da época. Combatiam os governos absolutistas e os privilégios sociais, que oprimiam a burguesia e as camadas populares. Defendiam o respeito aos direitos do homem.

            As idéias iluministas representavam os anseios da burguesia, que encontrou nelas as justificativas para criticar a velha ordem, a sociedade tradicional e os seus privilégios. Os burgueses passaram a clamar pela liberdade econômica, sem a interferência do Estado, como condição necessária para a realização do comércio.

            Apoiada nesses novos ideais, a burguesia promoveu em vários países revoluções liberais contra o absolutismo real e a velha ordem política, nos fins do século XVIII. Destacaram-se a Revolução Francesa de 1789, e as lutas de libertação das colônias da América.

            Entre 1751 e 1772, o pensamento dos iluministas foi documentado na Enciclopédia, obra suprema do Iluminismo, em 34 volumes, organizada por Diderot e D’Alembert, que contaram com a colaboração de Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Quesnay, entre outros.

  

EXERCÍCIOS:

 

  1. Dê uma definição de Iluminismo.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .

 

  1. O que pregavam os pensadores iluministas?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .

 
  1. O Iluminismo atendia aos interesses de qual classe social? Por quê?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .

 
  1. O que foram as chamadas revoluções liberais?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .

 
  1. Devido ao Iluminismo, o século XVIII é chamado de:
 _________________________________________________________________ .

 
  1. O que foi a Enciclopédia?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ .