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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Análise de Alegria Alegria - Caetano Veloso









Memória discursiva:
A música Alegria, Alegria, de autoria de Caetano Veloso, sobre liberdade, é um dos marcos iniciais do movimento tropicalista da década de 1960.
Datada de 1967, Alegria, Alegria, a canção modernista foi apresentada no Festival da Record em disputa pelo “Berimbau de Ouro”.


Embora seja intitulada de Alegria, Alegria, sua letra nada tem de alegria, apenas reflete a repressão do período militar no Brasil, ou melhor, os “anos de chumbo”.
De tão potente, a música de Caetano Veloso está incorporada na mente e na história do povo brasileiro, pois a marcha leve e alegre, com letra caleidoscópica e libertária, tem força nas palavras que a compõem.


Entretanto, ao apresentá-la ao público, Caetano Veloso recebeu vaias (até porque fez a apresentação com os argentinos, Beat Boys). A gritaria foi tão infernal que nacionalistas o
chamaram de traidor e oportunista. O talento e a performance de Caetano Veloso, aos poucos, ganhou o público e transformou as vaias em aplausos, mas ficou somente com o quarto lugar do festival.


Alegria, Alegria é uma obra famosa e muito lembrada, é, pelo menos a mais emblemática do período militar do Brasil. Por esta e outras canções revolucionárias que usaram da metáfora para burlar o regime militar, Caetano Veloso foi o grande divulgador deste período de grande revolução popular e de tanta inquietação cultural.


Estrutura do texto:
Em sua estrutura textual, Alegria, Alegria é simples, principalmente se comparada a outras de Caetano Veloso, utiliza basicamente elementos do Modernismo Brasileiro, da contra-cultura, da ironia, rebeldia, anarquismo e humor ou terror anárquico.
Para salientar que a cultura importada era alienante, Caetano usa palavras como Brigitte Bardot, Cardinales (Claudia Cardinale) e Coca-Cola (maior símbolo do império norte-americano que financiava os exércitos em toda a América Latina).


Pelo fato de ser uma canção escrita no período tropicalista, Alegria, Alegria tem nas entrelinhas uma
crítica à esquerda intelectualizada, a negação a qualquer forma de censura, uma denúncia da sedução dos meios de comunicação de massa e um retrato direto da realidade urbana e industrial.


De acordo com o poeta, ensaísta, professor e tradutor brasileiro Décio Pignatari, a letra possui uma estrutura cinematográfica, trata-se de uma "letra-câmera-na-mão", citando o mote do Cinema Novo. Nesta canção há intertextualidade com a canção Para não dizer que não falei das flores e com uma pequena citação (modificada) do livro As Palavras, de Jean-Paul Sartre: "nada nos bolsos e nada nas mãos", que ficou, "nada no bolso ou nas mãos".


Marcadores da narrativa e da oralidade:
A presença de muitas vírgulas na canção segue o ritmo da marcha, ou seja, há uma ebulição de ideias e ações acontecendo concomitantemente, por tanto não há abertura para pontos finais (que fecham estas ideias), mas apenas para as vírgulas. As vírgulas passam a ideia de aglutinação, como se representassem a pólvora, tão presente nas ruas neste período.


Inicialmente, o verbo caminhar está no gerúndio, o que transmite a ideia de que este caminhar é contínuo e que nada será capaz de interrompê-lo, mesmo que lhe falte uma identidade e as impunidades dos crimes brasileiros permaneçam. Logo, o verbo está no presente: (eu) vou, (me) enche, (ela) pensa.


Da instância lexical:
Os versos “Caminhando contra o vento” e “em Cardinales bonitas” têm o valor semântico da expressão popular “nadando contra a corrente”, com o significado de ser e manter-se contra. Ao considerar o período, este se refere ao lutar contra a Ditadura Militar.


Eixo paradigmático da canção:
A luta pelos ideais ganha mais força ao colocar cada ação na primeira pessoa do singular: EU, estando este oculto, como em “Caminhando contra o vento”, ou quando este sujeito é simples, como nos últimos versos das estrofes: “Eu vou”. No contexto do momento histórico vivido pelo autor na época do Regime Militar, a expressão “caminhando contra o vento” vem reforçar a idéia central do texto: ser do contra, lutar contra as forças armadas pelo regime
ditatorial, promover a união da população contra o governo imposto de forma indireta e arbitrária. Idéia corroborada pelo descumprimento das regras gramaticais da língua padrão, como no exemplo: “Me enche de alegria...”, em que a frase é iniciada pelo pronome oblíquo ME.


Metáforas: Toda a opressão sofrida pelo cidadão comum, nas ruas, nos meios de comunicação, em sua cultura nativa, no seu próprio país é relatada na letra desta canção. Desta forma, Alegria, Alegria, denuncia os exageros dos militares, porém utilizando-se de metáforas. “Caminhando contra o vento/sem lenço e sem documento” que se refere à violência praticada pelo regime. Ao dizer “sem livros e sem fuzil, / sem fome, sem telefone, no coração do Brasil” revela a precariedade na educação brasileira proporcionada pela ditadura que queria pessoas alienadas, e complementa: “O sol nas bancas de revista /me enche de alegria e preguiça/quem lê tanta notícia? ”.


Para evidenciar a alienação da massa, na letra há elementos externos à cultura nacional, como alguns símbolos impostos pelo cinema norte-americano da época, que são: Cardinales, Brigitte Bardot e a Coca-Cola, fortes representantes da imposição comercial da mídia na época.


Ao denunciar os desníveis sociais dos “anos de chumbo”, Caetano Veloso faz comparações metafóricas, com o intuito de destacar os contrastes regionais, sociais ou econômicos, o que fica evidente nos seguintes versos: “Eu tomo uma coca-cola,/Ela pensa em casamento”, “Em caras de presidente/em grandes beijos de amor/em dentes, pernas, bandeiras, bomba e Brigitte Bardot.”


Jogo das pressuposições:
Alegria, Alegria, canção que ajudou a criar o estilo musical MPB, escrita, musicada e interpretada pelo cantor e compositor Caetano Veloso (em novembro de 1967) transformou a expressão artística musical brasileira em crítica social. Por esse motivo, Caetano Veloso teve grande parte de suas músicas censuradas pelo regime militar, sendo que algumas foram até banidas. Em 27 de dezembro de 1968, tanto Caetano Veloso quanto Gilberto Gil foram para a cadeia, acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Os dois foram levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tiveram suas cabeças raspadas. Entretanto, ambos ficaram exilados em Londres até 1972.


É possível notar também que Alegria, Alegria faz intertextualidade com “Para não dizer que não falei das flores”, do cantor Geraldo Vandré. Ambas as músicas suscitam em sua letra os sentimentos daqueles tinham conhecimento (não eram alienados) do que de fato acontecia no Brasil e, assim convocam os brasileiros engajados a ir às ruas e lutar contra a ditadura vigente.


Ao convocar a todos para esta luta, fica evidente a crítica à alienação, pois o verso “Ela pensa em casamento” aparece duas vezes na canção, ou seja, evidencia que enquanto alguns brasileiros lutavam para dar fim à repressão militar outros estavam completamente desinformados e sob o domínio do governo.


Rima:
Alegria, Alegria é uma canção poética, considerando, inclusive, o título. A marcha compassada denuncia a presença do som do “O” precedido da letra “T” e “R”, ao mesmo tempo em que dá o ritmo a cada verso, também reflete a dureza da época e o disparar das armas, que pode ser notado na terminação dos três primeiros versos, da primeira estrofe, além da presença do fonema “K”: “Caminhando contra o vento/ Sem lenço e sem documento / No sol de quase dezembro”.


As figuras de som predominam, pois, o ritmo é constante, quebrado por palavras e/ou expressões como “eu vou”, no final de cada estrofe. A aliteração pode ser notada na repetição de sons consonantais (consonância) quanto de sons vocálicos (assonâncias), como nos versos: “Entre fotos e nomes, sem livros e sem fuzil, sem fone, sem telefone, no coração do Brasil.”: repetição do som do fonema “F”. Nos versos “Caminhando contra o vento, sem lenço sem documento, no sol de quase dezembro”, percebe-se a presença do fonema /k/. Também nos versos “entre fotos e nomes, sem livros e sem fuzil, sem fone, sem telefone, no coração do Brasil”, percebe-se a presença dos sons vocálicos de /em/. O que se repete também nos versos “sem lenço sem documento, no sol de quase dezembro”.


Conclusão do ponto de vista estilístico:
Alegria, Alegria é uma canção que pode ser definida como um poema. Sua história acontece no presente, sendo que o eu – lírico “desenha” a história por meio do pronome EU, 1ª pessoa do singular. No entanto, não tende ao egocentrismo ou narcisismo, apenas posiciona-se como um lutador contra a
repressão militar.


Para provocar a ideia de uma marcha contra a ditadura utiliza-se de fonemas duros que remetem ao marchar dos militares (e até dos civis unidos em direção aos repressores) e fonemas frios que remetem ao som dos tiros e bombas, itens bastante presentes nas ruas, neste período.


Em contrapartida, há também a denúncia da alienação a partir de ídolos impostos e fabricados pela mídia “exterior” (Brigitte Bardot, francesa e Claudia Cardinale, atriz italiana), que infundiam um comportamento novo.



Texto originalmente escrito em 4 de maio de 2010 - Editora do site cultural www.resenhando.com.
É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm - Por Mary Ellen Farias dos Santos (em janeiro de 2015).

Chico Buarque & MPB-4 - Roda Viva




Essa letra demonstra um sentimento de impotência em relação aos atos do Governo Militar durante os anos da Ditadura. Essa música foi gravada em 1968, pouco tempo antes da criação do Ato Institucional 5, decreto que deu origem aos chamados “Anos de Chumbo”.
  Mais especificamente a primeira estrofe relaciona-se fortemente com o tema principal da música. O termo “roda viva” refere-se aos representantes da ditadura. Quando, na segunda estrofe, Chico cita o desejo de mandar no próprio destino, no sentido de liberdade, tanto pessoal, quanto no quesito criação artística, ele diz que a “roda viva carrega o destino prá lá”, ou seja, censura os planos das pessoas que lutavam por liberdade.
  Ele ainda cita nas outras estrofes o desejo de lutar contra a censura, mas o poder da “roda viva” é ainda mais forte. A opressão da “roda viva” ocorre até em pequenas esferas como a citada na música “a roda de samba acabou” ou “viola na rua a cantar // mas eis que chega a roda viva // e carrega a viola pra lá...”.
  Uma curiosidade que ajuda na compreensão da música, é observar o nome Roda Viva e lê-lo ao contrário, tornaria: A Viva Dor. Expressa todo o sentimento já citado sobre a situação do país na época em que a música foi escrita e gravada.

EU SÓ PEÇO A DEUS e PRECE DE GANDHI


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Apesar de você - Chico buarque





Apesar de você (samba, 1970) – Chico Buarque Exilado na França Chico Buarque retornou ao Brasil em 1970, após mais de um ano. Incentivado pelo dono de sua gravadora, André Midani, que garantia a melhora da situação, Chico se decepcionou ao constatar o verdadeiro cenário. Para expressar sua indignação e esperança compôs o samba “Apesar de você”, no qual mandava diretos recados, como: “Você vai pagar e é dobrado/Cada lágrima rolada/Nesse meu penar…”. Incrivelmente os censores não captaram a mensagem, e caíram na ladainha de uma “briga de amantes”. Quando a canção estourou nas rádios, a população, bem mais esperta e atenta, logo a tomou nos braços e entoou em toda parte. Os militares tardiamente descobriram do que se tratava e então proibiram a execução da música e destruíram os discos, mas se esqueceram da matriz, o que permitiu a reedição original ao término do regime autoritário. A partir dessa data, o cerco da censura a Chico Buarque se fechava, mas ele ainda driblava.

Geraldo vandré ( ao vivo no maracanãzinho )





Pra não dizer que não falei das flores (rasqueado, 1968) – Geraldo Vandré Uma das canções brasileiras mais representativas de todos os tempos, “Pra não dizer que não falei das flores” já nasceu controversa. O hino contra a repressão composto pelo paraibano Geraldo Vandré, no auge da ditadura militar no Brasil, em 1968, insuflou os espectadores presentes ao Maracanãzinho no III Festival Internacional da Canção e despertou a ira dos militares. O público aplaudiu com volúpia e intensidade e exigiu que a música, na definição do autor “um rasqueado de beira de praia”, vencesse o concurso. No entanto, o júri resolveu premiar “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, incessantemente vaiada após o anúncio. Definida pelo general Luís de França Oliveira, secretário de Segurança da Guanabara, como “subversiva e com cadência do tipo Mao Tsé-Tung”, referência ao líder da ditadura comunista na China, a canção que rendeu a Vandré sucesso e adoração popular foi também artifício para exilá-lo no Chile e, em seguida, abandonar a carreira.

Chico Buarque - Cálice (Ditadura Militar no Brasil)





Cálice (MPB, 1978) – Gilberto Gil e Chico Buarque O tema religioso perpassa toda a estrutura da música “Cálice”. Composta numa Sexta-Feira da Paixão, a lembrança do martírio de Cristo inspirou Gilberto Gil a identifica-lo com a situação vivida pelos brasileiros no auge da ditadura militar no país. A melodia, também de memória sacra, acompanha os versos que falam da “bebida amarga”, a “força bruta”, o “monstro da lagoa” e “o grito desumano”, entre outros. Todas essas imagens fortes seriam ainda coroadas com o refrão que mistura o sentido das palavras “cálice” e “cale-se” através do som. A figura imponente de “um pai que destrói as individualidades” fez com que Gilberto Gil jamais regravasse a canção após a tentativa, censurada pelo regime, de apresenta-la em show ao lado de Chico Buarque, em 1978, quando o áudio do microfone dos dois foi cortado. Chico, por outro lado, a registrou em disco deste mesmo ano, intitulado apenas com o seu nome. Apesar de todas as tentativas dos ditadores, foram eles que se calaram, não os autores.
 
 

Zuzu Angel - Angélica





Angélica (toada, 1982) – Chico Buarque Zuzu Angel era uma renomada estilista de moda no Brasil e no exterior quando, em 1971, agentes do regime militar sequestraram, torturaram, lançaram ao mar e desapareceram com o corpo de seu único filho homem, Stuart Angel Jones, de apenas 26 anos, à época envolvido em movimento contra a ditadura. A revolta da mãe levou-a a desafiar e apontar o dedo na cara de generais em todos os tribunais aos quais teve acesso, denunciado a falácia, desumanidade, podridão e espírito macabro do regime autoritário onde o assassinato é prática comum. A resposta grotesca e à altura da estupidez dos militares foi assassinar Zuzu, num armado e proposital acidente de carro, em 1976, quando ela tinha 54 anos. Em 1982, Chico Buarque apresentou “Angélica”, uma toada em homenagem à trajetória da mulher que procurou o filho, levado por forças do mal, mas que ela conservou para sempre em seu coração. A vida de Zuzu Angel e o assassinato de Stuart foram transformados em filme no ano de 2006, com direção de Sérgio Rezende, Patrícia Pillar no papel da protagonista e Elke Maravilha, que foi amiga pessoal da estilista, em participação especial. O triste relato dos horrores da ditadura militar no Brasil pode ser conferido de perto, e em detalhe, nessa e em outras películas. Felizmente o abominável regime pereceu, e o que sobreviveu ao tempo foi a canção de Chico, Gil, João, Vandré, Gonzaguinha.

segunda-feira, 2 de abril de 2018


LUÍS ROBERTO BARROSO: HOJE ESTOU!... ATÉ O VENTO MUDAR.

O Jornalista e Comentarista da Rede TV News: Reinaldo Azevedo, no dia 02/04/2018 em seu blog, traduziu muito bem o momento vivido pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso. E com ele partilho o mesmo sentimento e transcrevo algumas citações de seu artigo.

Primeiramente a frase: 'Vivemos a era do "em matéria de moralidade, meu pirão primeiro".

"Luís Roberto Barroso é o Raul Seixas da Constituição. Ele prefere ser 'essa metamorfose ambulante"'a ter 'aquela velha opinião formada sobre tudo'. Com todo respeito ao Raulzito".

E mais interessante é o comentário sobre a forma como o ministro antes vermelhão, agora se passa por independente e torna-se ídolo de uma direita vingativa, cruel, fascista, sanguinária, homofóbica, enfim. (...) "E de tal ordem o homem (Luís Roberto Barroso) se metamorfoseia que a crisálida do esquerdismo-vermelhismo - e, por isso, foi posto lá - resolveu ser agora, já em pleno voo do ropalócero, se transformar em ídolo da direita xucra".

Vale a pena esperar por outros ventos...

domingo, 1 de abril de 2018

TEMER ENFRENTARÁ NOVA DENÚNCIA?

O Governo recebeu com alívio, neste sábado, a revogação das prisões dos amigos de Temer que estavam presos na Sede da Polícia Federal em São Paulo.

Da mesma forma que anteriormente a PGR havia pedido prisão, desta feita a PGR alegando que o objetivo das prisões, de instruir as investigações em curso, já havia sido cumprido, solicitou que as prisões fossem revogadas.

Após a decisão do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, os presos na Operação Skala foram soltos em São Paulo.

A avaliação feita pelo Governo Temer, após ter conhecimento da revogação das prisões é de que o estrago político na imagem do presidente está feito e 'não tem volta', mas, pelo menos, reduz a tensão dos últimos dias.

Entretanto, apesar da diminuição da pressão política sobre o presidente, a preocupação é muito grande sobre uma possível denúncia, (seria a terceira), contra o presidente. E as articulações no Planalto já estão em curso para agradar a base aliada.

É aguardar!
TEMER ENFRENTARÁ NOVA DENÚNCIA?
PARECE QUE NÃO!
PGR pede para soltar os amigos de Temer presos na operação Skala - A procuradora afirma que as medidas cumpriram o objetivo legal. Mas, fica uma grave pergunta no ar... Que objetivo mesmo?

E um pouco antes...
Coronel amigo de Temer alega problemas psicológicos ao se negar a depor.

Seria cômico se não fosse trágico. É incrível, é espetacular, é extraordinário, o que sempre acontece com as pessoas presas ou convocadas para depor. Elas quase sempre alegam graves problemas de saúde e precisam de atendimentos médicos, foi o que aconteceu com o coronel amigo do presidente Temer, João Baptista Lima, preso pela PF na quinta feira (29/03/2018) que se recusou a prestar depoimento na sexta feira (30/03/2018) alegando problemas físicos e psicológicos.

E então, fica outra pergunta no ar... Foi só para inglês ver ou papo furado ou chover no molhado ou conversa pra boi dormir?

A Justiça cega está a cada dia e cada vez mais não querendo ver nada.
A procuradora com aquela voz de freira de mosteiro indicada por Temer age conforme deseja o seu patrão? Será? 'Veremos o que poderá ser feito'...