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terça-feira, 18 de outubro de 2011

SEGUNDO REINADO E A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A CRISE DO IMPÉRIO E A INSTAURAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL

O SEGUNDO REINADO – 1840 – 1850: AFIRMAÇÃO DA ARISTOCRACIA RURAL


As revoluções de 1848 na Europa assinalam o triunfo definitivo da burguesia européia contra o Antigo Regime. Em compensação, foram seu último ato verdadeiramente revolucionário. A partir de então, ela passou para uma posição defensiva diante do aparecimento de uma nova classe, o operariado. A presença do socialismo é o sintoma mais evidente desse fato.
Enquanto na Europa a burguesia se afirmava por toda parte, no Brasil a aristocracia rural consolidava sua posição de predomínio na sociedade após o Golpe da maioridade (1840). Sucederam-se medidas antiliberais: a Lei Interpretativa do Ato Adicional e a Reforma do Código de Processo Criminal acarretaram a vitória do centralismo, portanto, do conservadorismo. A restauração do Conselho de estado (que o Ato Adicional havia extinguido) garantiu a presença da camada dominante no centro das decisões políticas. A esse avanço da aristocracia rural correspondeu, no entanto, a última das rebeliões cujo se iniciara com a Independência: a Praieira. Nesta encontrava-se o eco das revoluções de 1848, e com ela o tema do socialismo começava a circular entre os rebeldes.
Cabe aqui fazer uma comparação entre as declarações de dois brasileiros a respeito da revolução de 1848 na França.
“Pede que se note que a posição atual da Europa tem dois caracteres – político e social; e não poderemos nós temer a repercussão com caráter social? Estes boatos, que há dias aparecem no Brasil, não devem despertar nossos receios?” (Paula Sousa).
“No nosso número precedente dissemos que a questão que se ventilava em França era mais social que política – era a luta entre o capital e o trabalho: entre uma minoria de privilegiados e a imensa maioria da nação. O mundo não será sempre o patrimônio de alguns privilegiados, ao passo que a imensa maioria se estorce sob as angústias da miséria.” (Antônio Pedro de Figueiredo)
Esta última é de apoio e favorável ao socialismo, enquanto a primeira é conservadora e mostra-se contra o caráter popular e socialista das revoluções de 1848.
Podemos então perguntar quais as razões da abolição do tráfico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.


O SEGUNDO REINADO – 1850 – 1870: APOGEU DO IMPÉRIO


No plano político, a oposição elitista entre conservadores e liberais, cuja diferença ideológica era superficial, encontrou um modo de coexistência através da “conciliação”; o Partido Liberal e o Conservador passaram a se alternar no poder. No plano econômico, a ascensão da economia cafeeira reforçou o escravismo, mas deslocou em definitivo o pólo econômico para o centro-sul, particularmente para o Vale do Paraíba. Vários fatores contribuíram para a estabilização do regime imperial: a tarifa Alves Branco (que elevou as taxas alfandegárias de 15% para 30% ad valorem) funcionou como medida protecionista, criando perspectivas para a dinamização do mercado interno; a lei Eusébio de Queiroz (1850), abolindo o tráfico, liberou capitais para a incrementação das atividades urbanas.
Podemos perguntar por que fracassou a tentativa de modernização da economia?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as conseqüências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

O SEGUNDO REINADO – 1870 – 1889: DECLÍNIO DO IMPÉRIO

Com o fim da Guerra do Paraguai o problema da mão-de-obra tornou-se agudo. As medidas paliativas (lei do Ventre Livre, lei Saraiva-Cotegipe) serviram apenas para adiar a solução final. A pressão abolicionista tornou-se irresistível. Desde meados do século XIX, através da colônia de parceria, vinha-se procurando remediar a situação. A imigração maciça a partir de 1870, principalmente de italianos, criou condições para a ampliação do trabalho livre.
Internamente, o escravismo foi contestado pela ideologia abolicionista e pela ascensão do Oeste paulista (novo centro cafeeiro), que florescia com base na mão-de-obra livre (imigrantes). Externamente, o triunfo do capitalismo forneceu uma conjuntura favorável à supressão do regime escravista.
Então, como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do Império) e o novo empresariado do Oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".

A REPÚBLICA É PROCLAMADA


Estavam unidos contra a monarquia: Exército, republicanos de diversas províncias do Brasil, cafeicultores (especialmente do Oeste Paulista) e a classe média urbana.
Dom Pedro II escolheu o visconde de Ouro Preto, político do Partido Liberal, para o cargo de presidente do Conselho de Ministros.
Combatido pelos conservadores porque seu programa se aproxima dos republicanos, Ouro Preto dissolveu a Câmara e convocou novas eleições. Teve início uma conspiração para derrubá-lo, liderada por Quintino Bocaiúva e Benjamin Constant, que buscaram o apoio do marechal Deodoro da Fonseca.
Marcada para 20 de novembro, a derrubada do visconde de Ouro Preto foi antecipada para o dia 15. As tropas comandadas pelo marechal Deodoro prenderam os membros do Gabinete e, à tarde, a Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, presidida por José do Patrocínio e com o apoio do Exército, declarou extinta a monarquia no Brasil. Começava a República.

23 comentários:

Anônimo disse...

NOME:RUTY E SANDREIA
TURMA 2 D
Com o fim da Guerra do Paraguai o problema da mão-de-obra tornou-se agudo. As medidas paliativas (lei do Ventre Livre, lei Saraiva-Cotegipe) serviram apenas para adiar a solução final. A pressão abolicionista tornou-se irresistível. Desde meados do século XIX, através da colônia de parceria, vinha-se procurando remediar a situação. A imigração maciça a partir de 1870, principalmente de italianos, criou condições para a ampliação do trabalho livre.No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Anônimo disse...

O mundo não será sempre o patrimônio de alguns privilegiados, ao passo que a imensa maioria se estorce sob as angústias da miséria.”


CREUZENITE E MARIA CLAUDINA 2D

Anônimo disse...

Durante o segundo reinado,logo apos o golpe da menor idade, duas forças se revesavam no poder: o partido liberal e o partido conservador. um buscando o capitalismo para o Brasil, mas logo encontrou um impedimento: os escravos. Escravos não são consumidores, sem consumidores é impossivel haver capitalismo. o Outro grupo sempre buscando o socialismo. Pode-se afirmar que o futuro do reinado se deu ao final da guerra do Paraguai. Mas muitos dizem que a proclamação da república não passou de outro golpe, em que a sociedade só assistiu de mão atadas.

Anônimo disse...

nome:Yuri Alves Pereira/2°'D'

Durante o segundo reinado,logo apos o golpe da menor idade, duas forças se revesavam no poder: o partido liberal e o partido conservador. um buscando o capitalismo para o Brasil, mas logo encontrou um impedimento: os escravos. Escravos não são consumidores, sem consumidores é impossivel haver capitalismo. o Outro grupo sempre buscando o socialismo. Pode-se afirmar que o futuro do reinado se deu ao final da guerra do Paraguai. Mas muitos dizem que a proclamação da república não passou de outro golpe, em que a sociedade só assistiu de mão atadas.

Anônimo disse...

Ester e Eduardo 2ºD

Com as revoluçoes europeias surgiram uma nova classe social, os operarios e com eles os primeiros pensamentos de socialismo...

Anônimo disse...

A imigração maciça a partir de 1870, principalmente de italianos, criou condições para a ampliação do trabalho livre.No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

JHONATA ALVES RODRIGUES disse...

Parabens professor Justino, esse blog vai me ajudar muito em minhas pesquisas escolares, e tirar as minhas dúvidas...


Jhonata Alves Rodrigues
3º Regular
Estrutural

Anônimo disse...

BRUNO GRACIANO
2º C EJA

(1) Quais as razões da abolição do tráfico negreiro?

A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

(2) Porque fracassou a tentativa de modernização da economia durtante o apageu do imperio no II reinado?

Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua

(3) Como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do imperio) e o novo empresariado do oeste paulista?

Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.

Anônimo disse...

Késia Sousa 2C eja

1- A pressao inglesa para a abolicao do trafico constituiu o inicio efetivo do processo de extirpacao do escravismo. Razao fundamental: o capitalismo industrial nao pode conviver com a escravidao. Escravo nao e consumidor, e o capitalismo nao pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razao: o capitalismo e a universalizacao do trabalho livre assalariado. A escravidao tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto historico. Isso favoreceu a generalizacao da consciencia abolicionista. Sao esses os fatores estruturais.

2- Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existencia das grandes propriedades (latifundios), que impossibilitavam melhor distribuicao da renda.
Tambem na politica externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questao Christie, a arrogancia do diplomata britanico nao foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua

3- Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se a margem da politica. A questao politica que encaminhava o processo de superacao do Imperio limitava-se a luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e baroes do cafe do Vale do Paraiba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, nao escravista. Do ponto de vista economico, esta ultima camada social superava a primeira, criando assim uma inadequacao no plano politico: a camada economicamente importante nao tinha expressao politica, isto e, nao governava.

Anônimo disse...

Jose Francisco 2ºC EJA

1- Quais as razoes da abolicao do trafico negreiro?
A pressao inglesa para a abolicao do trafico constituiu o inicio efetivo do processo de extirpacao do escravismo. Razao fundamental: o capitalismo industrial nao pode conviver com a escravidao. Escravo nao e consumidor, e o capitalismo nao pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razao: o capitalismo e a universalizacao do trabalho livre assalariado. A escravidao tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto historico. Isso favoreceu a generalizacao da consciencia abolicionista. Sao esses os fatores estruturais.

2- Porque fracassou a tentativa de modernizacao da economia durtante o apageu do imperio no II reinado?

Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existencia das grandes propriedades (latifundios), que impossibilitavam melhor distribuicao da renda.
Tambem na politica externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questao Christie, a arrogancia do diplomata britanico nao foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior.

3- Como se explica a contradicao entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentacao do imperio) e o novo empresariado do oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se a margem da politica. A questao politica que encaminhava o processo de superacao do Imperio limitava-se a luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e baroes do cafe do Vale do Paraiba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, nao escravista. Do ponto de vista economico, esta ultima camada social superava a primeira, criando assim uma inadequacao no plano politico: a camada economicamente importante nao tinha expressao politica, isto e, nao governava.

Anônimo disse...

AMANDA 2ºC EJA


1* Quais as razoes da abolicao do trafico negreiro?

A pressao inglesa para a abolicao do trafico constituiu o inicio efetivo do processo de extirpacao do escravismo. Razao fundamental: o capitalismo industrial nao pode conviver com a escravidao. Escravo nao e consumidor, e o capitalismo nao pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razao: o capitalismo e a universalizacao do trabalho livre assalariado. A escravidao tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto historico. Isso favoreceu a generalizacao da consciencia abolicionista. Sao esses os fatores estruturais.

2* Porque fracassou a tentativa de modernizacao da economia durtante o apageu do imperio no II reinado?

Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existencia das grandes propriedades (latifundios), que impossibilitavam melhor distribuicao da renda.
Tambem na politica externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questao Christie, a arrogancia do diplomata britanico nao foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua

3* Como se explica a contradicao entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentacao do imperio) e o novo empresariado do oeste paulista?

Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se a margem da politica. A questao politica que encaminhava o processo de superacao do Imperio limitava-se a luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e baroes do cafe do Vale do Paraiba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, nao escravista. Do ponto de vista economico, esta ultima camada social superava a primeira, criando assim uma inadequacao no plano politico: a camada economicamente importante nao tinha expressao politica, isto e, nao governava.

Anônimo disse...

Quais as razões da abolição do trafico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

Porque fracassou a tentativa de modernização da economia durante o apogeu do império no II reinado?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as consequências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

Como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do império) e o novo empresário do oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".

Francisca da Conceição 2° C EJA

Anônimo disse...

Quais as razões da abolição do trafico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

Porque fracassou a tentativa de modernização da economia durante o apogeu do império no II reinado?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as consequências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

Como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do império) e o novo empresário do oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".

Jaqueline Pereira dos Santos 2° D EJA

Anônimo disse...

Quais as razões da abolição do trafico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

Porque fracassou a tentativa de modernização da economia durante o apogeu do império no II reinado?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as consequências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

Como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do império) e o novo empresário do oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".

Fabiana 2° C EJA

Anônimo disse...

Quais as razões da abolição do trafico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

Porque fracassou a tentativa de modernização da economia durante o apogeu do império no II reinado?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as consequências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

Como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do império) e o novo empresário do oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".

Riane I. de Brito de Souza 2° D EJA

Anônimo disse...

Quais as razões da abolição do trafico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

Porque fracassou a tentativa de modernização da economia durante o apogeu do império no II reinado?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as consequências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

Como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do império) e o novo empresário do oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".

Tatiellen dos Santos Silva 2° D EJA

Anônimo disse...

Zoraide dos Santos 2C EJA


1* Quais as razoes da abolicao do trafico negreiro?

A pressao inglesa para a abolicao do trafico constituiu o inicio efetivo do processo de extirpacao do escravismo. Razao fundamental: o capitalismo industrial nao pode conviver com a escravidao. Escravo nao e consumidor, e o capitalismo nao pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razao: o capitalismo e a universalizacao do trabalho livre assalariado. A escravidao tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto historico. Isso favoreceu a generalizacao da consciencia abolicionista. Sao esses os fatores estruturais.

2* Porque fracassou a tentativa de modernizacao da economia durtante o apageu do imperio no II reinado?

Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existencia das grandes propriedades (latifundios), que impossibilitavam melhor distribuicao da renda.
Tambem na politica externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questao Christie, a arrogancia do diplomata britanico nao foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua

3* Como se explica a contradicao entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentacao do imperio) e o novo empresariado do oeste paulista?

Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se a margem da politica. A questao politica que encaminhava o processo de superacao do Imperio limitava-se a luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e baroes do cafe do Vale do Paraiba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, nao escravista. Do ponto de vista economico, esta ultima camada social superava a primeira, criando assim uma inadequacao no plano politico: a camada economicamente importante nao tinha expressao politica, isto e, nao governava.

Anônimo disse...

1ª quais as razões da abolição do tráfico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

2ª por que fracassou a tentativa de modernização da economia?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as conseqüências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

O SEGUNDO REINADO – 1870 – 1889: DECLÍNIO DO IMPÉRIO

Com o fim da Guerra do Paraguai o problema da mão-de-obra

3ª como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do Império) e o novo empresariado do Oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".
A REPÚBLICA É PROCLAMADA

Estavam unidos contra a monarquia: Exército, republicanos de diversas províncias do Brasil, cafeicultores (especialmente do Oeste Paulista) e a classe média

Nilza de Almeida Souza.

2º ano c..

Anônimo disse...

ozelia pereira santos. 2º ano c


quais as razões da abolição do tráfico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

por que fracassou a tentativa de modernização da economia?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as conseqüências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do Império) e o novo empresariado do Oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".
A REPÚBLICA É PROCLAMADA

Anônimo disse...

Albertino Pereira dos Santos.
2ª ano c
quais as razões da abolição do tráfico negreiro?
A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

por que fracassou a tentativa de modernização da economia?
Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as conseqüências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia.

como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do Império) e o novo empresariado do Oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".
A REPÚBLICA É PROCLAMADA

Anônimo disse...

Nilza souza 2º ano c

quais as razões da abolição do tráfico negreiro?

A pressão inglesa para a abolição do tráfico constituiu o início efetivo do processo de extirpação do escravismo. Razão fundamental: o capitalismo industrial não pode conviver com a escravidão. Escravo não é consumidor, e o capitalismo não pode existir sem alargar constantemente o mercado. Outra razão: o capitalismo é a universalização do trabalho livre assalariado. A escravidão tornava-se um entrave ao desenvolvimento no novo contexto histórico. Isso favoreceu a generalização da consciência abolicionista. São esses os fatores estruturais.

por que fracassou a tentativa de modernização da economia?

Por um lado o escravismo impedia o alargamento do mercado interno. Por outro lado, mostrar a existência das grandes propriedades (latifúndios), que impossibilitavam melhor distribuição da renda.
Também na política externa parecia se firmar a soberania nacional. Na Questão Christie, a arrogância do diplomata britânico não foi aceita passivamente. A Guerra do Paraguai se apresentava como o mais grave conflito armado do Brasil com o exterior. Sua importância, do ponto de vista interno, foi a de ter acelerado a derrocada do Império.
Então, podemos apontar as conseqüências da Guerra do Paraguai para o regime imperial.
As contradições do Império se aguçaram. Primeiro porque se colocou com toda força a questão escravista, e segundo porque representou a ascensão do Exército e o declínio da Guarda Nacional – instrumento militar da oligarquia

como se explica a contradição entre a classe dominante tradicional (pilar de sustentação do Império)
e o novo empresariado do Oeste paulista?
Cabe enfatizar que a camada popular encontrava-se à margem da política. A questão política que encaminhava o processo de superação do Império limitava-se à luta entre a camada dominante tradicional (senhores de engenho e barões do café do Vale do Paraíba), com base escravista, e o novo empresariado do Oeste paulista, não escravista. Do ponto de vista econômico, esta última camada social superava a primeira, criando assim uma inadequação no plano político: a camada economicamente importante não tinha expressão política, isto é, não governava.
Por fim, é importante salientar que, apesar disso tudo, a economia continuava com fortes traços coloniais: tendência à monocultura e dependência do mercado externo. A República herdará todo esse passado. Não irá aniquilá-lo. Ademais, convém frisar, a Proclamação da República não passou de um golpe de Estado dado pelos militares. O povo, mais uma vez, apenas assistiu aos acontecimentos, pasmado. Como virá a afirmar José Murili de Carvalho: "O povo assistiu bestializado à Proclamação da República".
A REPÚBLICA É PROCLAMADA

















Anônimo disse...

Professor

II Reinado - 1840-1850 Afirmação da Aristocracia Rural
II Reinado - 1850-1870 Apogeu do Império
II Reinado - 1870-1889 Declínio do Império

Anônimo disse...

Professor

II Reinado - 1840-1850 Afirmação da Aristocracia Rural
II Reinado - 1850-1870 Apogeu do Império
II Reinado - 1870-1889 Declínio do Império