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segunda-feira, 17 de agosto de 2015


A FILOSOFIA ILUMINISTA

 

            A filosofia iluminista teve sua origem na Inglaterra, com John Locke, em suas obras: Ensaio sobre o entendimento humano (1687) e Tratado sobre o governo civil (1690). Defendia que os homens nascem livres e iguais e têm direito à vida e à propriedade. Afirmava que os governos se originaram de um contrato estabelecido entre os homens e seu fim maior era assegurar os direitos naturais. O não cumprimento desse dever era motivo de rebelião contra o governo. Dessa forma, Locke combatia o absolutismo monárquico.

            Foi na França que a filosofia iluminista ganhou mais força, por causa da presença de um poderoso regime absolutista.

 

John Locke, filósofo inglês é considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder do governante e o livre mercado.

As idéias republicanas, constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir das idéias liberais.

 

Voltaire, filósofo francês, cujo nome verdadeiro era François Marie Arouet, em sua obra Cartas inglesas, valorizou o regime político da Inglaterra, defendendo um governo monárquico que garantisse os direitos individuais. Esse filósofo atacou o absolutismo, os privilégios da nobreza e a Igreja, acusando-a de retrógrada e responsável pela ignorância do povo. Propunha regimes políticos diferentes, de acordo com o grau de desenvolvimento dos países: despotismo esclarecido para os mais atrasados, e um governo liberal, apoiado na burguesia, para os mais adiantados.

            Criou a obra “Dicionário Filosófico”. Suas idéias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e econômica.

Para ele, o governo ideal era uma monarquia esclarecida, ou seja, o poder do rei mediado pela idéias iluministas.

Era anticlerical e se posicionava contra as idéias da Igreja Católica.

Foi autor da frase: “Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-las”.

 

Montesquieu (o barão de), filósofo francês, foi outro pensador de grande relevância.

Montesquieu em sua obra: “Cartas Persas”, criticou os costumes da sociedade e a política francesa. Em sua outra obra: “O Espírito das Leis” (1748), defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário, os quais, no conjunto, se harmonizariam e equilibrariam o poder.

A idéia da separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum no Absolutismo.

 

Jean-Jacques Rousseau, filósofo suíço, foi o único a defender um governo democrático.

            Suas principais obras são: “Origem da desigualdade” e “Do Contrato Social”, nesta última, defendeu que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana.

Foi autor da frase: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe”.

            Criticou a propriedade privada, responsabilizando-a pelas lutas sociais.

            Segundo Rousseau, o Estado deveria expressar a vontade geral, pois a soberania política é do povo. Suas idéias foram aceitas pelas camadas populares e pela pequena burguesia.

 

Diderot, foi outro filósofo francês, Criou a obra “Enciclopédia”, em parceria com D’Alembert. Seu objetivo era reunir todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época.

Foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.

 

EXERCÍCIOS:

 
  1. Associe corretamente as duas colunas:

(A)  John Locke

(B)  Voltaire

(C) Montesquieu

(D) Jean-Jacques Rousseau

 
(     ) Seu nome verdadeiro era François Marie Arouet.

(     ) Escreveu “Cartas Persas”.

(     ) Escreveu “Do Contrato Social”.

(     ) Escreveu “O Espírito das Leis”.

(     ) Escreveu “Cartas Inglesas”.

(     ) Foi o único a defender um governo democrático.

(     ) Escreveu “Ensaio sobre o entendimento humano”.

(     ) Escreveu “Tratado sobre o governo civil”.

(     ) Escreveu “Origem da desigualdade”.

(     ) Iniciou o movimento iluminista.

(     ) Criticou os costumes da sociedade e a política francesa. Defendeu a divisão do poder em Legislativo, Executivo e Judiciário, os quais, no conjunto, se harmonizariam e equilibrariam o poder.

(     ) Afirmava que os homens nascem livres e iguais e têm direito à vida e à propriedade. Afirmava que os governos se originaram de um contrato estabelecido entre os homens e se fim maior era assegurar os direitos naturais. O não cumprimento desse deve era motivo de rebelião contra o governo.

(     ) Afirmava que o homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. Criticou a propriedade privada, responsabilizando-a pelas lutas sociais. Segundo esse filósofo, o Estado deveria expressar a vontade geral, pois a soberania política é do povo.

(     ) Atacou o absolutismo, os privilégios da nobreza e a Igreja, acusando-a de retrógrada e responsável pela ignorância do povo. Propunha regimes políticos diferentes, de acordo com o grau de desenvolvimento dos países: despotismo esclarecido para os mais atrasados, e um governo liberal, apoiado na burguesia, para os mais adiantados.

 
  1. NÂO foi uma característica do Iluminismo:

a)    Buscava explicações racionais para o Universo e para a sociedade.

b)    Combatia os governos absolutistas e os privilégios sociais, que oprimiam a burguesia e as camadas populares.

c)    Defendia a fé como única fonte do conhecimento humano.

d)    Defendia o respeito aos direitos do homem.

 
  1. O Iluminismo atendia aos interesses da ______________________________ , que desejava __________________________________________________ para a realização do comércio.

  1. Com base nas idéias iluministas, a burguesia se rebelou contra o ________________________ . Foram as rebeliões liberais, ocorridas no final do século XVIII, entre as quais se destaca, na França, a _______________________ .

 

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