A FILOSOFIA ILUMINISTA
A filosofia iluminista teve sua
origem na Inglaterra, com John Locke,
em suas obras: Ensaio sobre o entendimento humano (1687) e Tratado sobre o
governo civil (1690). Defendia que os homens nascem livres e iguais e têm
direito à vida e à propriedade. Afirmava que os governos se originaram de um
contrato estabelecido entre os homens e seu fim maior era assegurar os direitos
naturais. O não cumprimento desse dever era motivo de rebelião contra o
governo. Dessa forma, Locke combatia
o absolutismo monárquico.
Foi na França que a filosofia
iluminista ganhou mais força, por causa da presença de um poderoso regime
absolutista.
John
Locke, filósofo inglês é considerado o pai do liberalismo moderno, filosofia política que defende a
propriedade privada, a igualdade de todos perante a lei, a limitação do poder
do governante e o livre mercado.
As idéias republicanas,
constitucionais e o direito ao voto surgiram a partir das idéias liberais.
Voltaire,
filósofo francês, cujo
nome verdadeiro era François Marie Arouet, em sua obra Cartas inglesas,
valorizou o regime político da Inglaterra, defendendo um governo monárquico que
garantisse os direitos individuais. Esse filósofo atacou o absolutismo, os
privilégios da nobreza e a Igreja, acusando-a de retrógrada e responsável pela
ignorância do povo. Propunha regimes políticos diferentes, de acordo com o grau
de desenvolvimento dos países: despotismo esclarecido para os mais atrasados, e
um governo liberal, apoiado na burguesia, para os mais adiantados.
Criou
a obra “Dicionário Filosófico”. Suas
idéias giravam em torno do direito à liberdade de expressão, religiosa e
econômica.
Para ele, o governo ideal
era uma monarquia esclarecida, ou seja, o poder do rei mediado pela idéias
iluministas.
Era anticlerical e se
posicionava contra as idéias da Igreja Católica.
Foi autor da frase: “Posso
não concordar com uma palavra que dizes, mas defendo até a morte o teu direito
de dizê-las”.
Montesquieu
(o barão de), filósofo francês,
foi outro pensador de grande relevância.
Montesquieu em sua obra: “Cartas Persas”, criticou os costumes da
sociedade e a política francesa. Em sua outra obra: “O Espírito das Leis” (1748), defendeu a separação dos três poderes
do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário, os quais, no
conjunto, se harmonizariam e equilibrariam o poder.
A idéia da separação dos
três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar
abusos de autoridade, comum no Absolutismo.
Jean-Jacques
Rousseau, filósofo suíço,
foi o único a defender um governo democrático.
Suas principais obras são: “Origem da desigualdade” e “Do Contrato Social”, nesta última, defendeu
que os homens nascem livres, sendo que a liberdade faz parte da natureza humana.
Foi autor da frase: “O homem é bom por natureza. É a sociedade
que o corrompe”.
Criticou a propriedade privada,
responsabilizando-a pelas lutas sociais.
Segundo Rousseau, o Estado deveria
expressar a vontade geral, pois a soberania política é do povo. Suas idéias
foram aceitas pelas camadas populares e pela pequena burguesia.
Diderot,
foi outro filósofo francês, Criou
a obra “Enciclopédia”, em parceria com D’Alembert. Seu objetivo era reunir todo
o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época.
Foi autor da frase: “O homem só será livre quando o último
déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.
EXERCÍCIOS:
- Associe
corretamente as duas colunas:
(A) John Locke
(B) Voltaire
(C) Montesquieu
(D) Jean-Jacques Rousseau
( )
Seu nome verdadeiro era François Marie Arouet.
( )
Escreveu “Cartas Persas”.
( )
Escreveu “Do Contrato Social”.
( )
Escreveu “O Espírito das Leis”.
( )
Escreveu “Cartas Inglesas”.
( )
Foi o único a defender um governo democrático.
( )
Escreveu “Ensaio sobre o entendimento
humano”.
( )
Escreveu “Tratado sobre o governo civil”.
( )
Escreveu “Origem da desigualdade”.
( )
Iniciou o movimento iluminista.
( )
Criticou os costumes da sociedade e a política francesa. Defendeu a divisão do
poder em Legislativo, Executivo e Judiciário, os quais, no conjunto, se
harmonizariam e equilibrariam o poder.
( )
Afirmava que os homens nascem livres e iguais e têm direito à vida e à propriedade.
Afirmava que os governos se originaram de um contrato estabelecido entre os
homens e se fim maior era assegurar os direitos naturais. O não cumprimento
desse deve era motivo de rebelião contra o governo.
( )
Afirmava que o homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. Criticou a
propriedade privada, responsabilizando-a pelas lutas sociais. Segundo esse
filósofo, o Estado deveria expressar a vontade geral, pois a soberania política
é do povo.
( )
Atacou o absolutismo, os privilégios da nobreza e a Igreja, acusando-a de
retrógrada e responsável pela ignorância do povo. Propunha regimes políticos
diferentes, de acordo com o grau de desenvolvimento dos países: despotismo
esclarecido para os mais atrasados, e um governo liberal, apoiado na burguesia,
para os mais adiantados.
- NÂO
foi uma característica do Iluminismo:
a)
Buscava
explicações racionais para o Universo e para a sociedade.
b)
Combatia
os governos absolutistas e os privilégios sociais, que oprimiam a burguesia e
as camadas populares.
c)
Defendia
a fé como única fonte do conhecimento humano.
d)
Defendia
o respeito aos direitos do homem.
- O
Iluminismo atendia aos interesses da ______________________________ , que
desejava __________________________________________________ para a
realização do comércio.
- Com
base nas idéias iluministas, a burguesia se rebelou contra o
________________________ . Foram as rebeliões liberais, ocorridas no final
do século XVIII, entre as quais se destaca, na França, a
_______________________ .
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