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segunda-feira, 24 de março de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
MAIS SOBRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
(UM CONFLITO IMPERIALISTA)
Centrada na Europa, a Primeira Guerra Mundial começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. Entre as causas do conflito, incluem-se as políticas imperialistas estrangeiras das grandes potências europeias, como o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália.
Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista iuguslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato de Habsburgo contra o Reino da Sérvia.
O conflito envolveu as grandes potências em duas alianças opostas: os Aliados - com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo - e os Impérios Centrais - originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália, mas como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensivaa contra o acordo, os italianos não entraram em guerra. Essas alianças reorganizaram-se (a Itália lutou pelos Aliados) e expandiram-se, com o ingresso de mais nações.
A guerra mobilizou cerca de 70 milhões de militares. Mais de 9 milhões deles morreram, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.
domingo, 1 de setembro de 2013
SOBRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Durante
a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram povos e territórios
em diversas partes do mundo. Desta forma ao longo dos anos de dominação e
exploração, acumularam riquezas e aumentaram muito sua capacidade de produzir
mercadorias. A disputa por mercados consumidores entre essas nações gerou uma
grande rivalidade. Outra razão que inclusive foi um dos motivos para a eclosão
da guerra, foi a questão da rivalidade anglo-alemã que se deu a partir do
surgimento de uma rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha através da competição
industrial e comercial, pois em apenas três décadas, a contar de sua
unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial e passou a
procurar mercados consumidores e fontes de matérias- primas pressionando para
que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. O governo alemão projetou a
construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a Bagdá, com a
finalidade de ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais
fato que desagradou fortemente a Inglaterra, que mostrava forte disposição em
manter suas conquistas a qualquer custo. Além dessa, outras razões como a rivalidade
entre a França e Alemanha gerando um forte espírito antigermânico devido à
derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda dos territórios: Alsácia
e Lorena para a Alemanha além da disputa pela região do Marrocos ao norte da
África e também a rivalidade austro-russa e o nacionalismo da Sérvia.
O choque dos interesses imperialistas das
diversas nações européias, aliadas ao espírito nacionalista emergente, foi o
grande fator que desencadeou o conflito.
As diferenças nacionalistas entre
França e Alemanha são acirradas pela disputa do Marrocos como colônia. Em 1906,
um acordo cede o Marrocos à França. A Alemanha recebe terras no sudoeste
africano, mas também exige da França parte do território do Congo. Outros enfrentamentos desta vez
entre a Sérvia e a Áustria nas Guerras Balcânicas, aumentam a pressão
pré-bélica. A anexação da Bósnia-Herzegóvina pelos austríacos em 1908 causa a
explosão do nacionalismo sérvio, apoiado pela Rússia. Esses conflitos de
interesses na Europa levaram à criação de dois sistemas rivais de alianças. Em
1879, o chanceler da Alemanha, Otto von Bismark, conclui um acordo com o império Austro-Húngaro contra a Rússia. Três anos depois a Itália, rival da
França no Mediterrâneo alia-se aos dois países formando a Tríplice Aliança. O
segundo grupo à beira do confronto tem sua origem na Entente Cordiale, formada
em 1904 pelo Reino Unido e pela França, para se opor ao expansionismo germânico. Em 1907, conquista a adesão da Rússia, formando a Tríplice Entente.
Assim
os dois blocos entraram em conflito e entre as causas da Primeira Guerra
Mundial podemos considerar a rivalidade entre Alemanha e Império
Austro-húngaro, em torno da chamada questão dos Bálcãs, a corrida armamentista
das nações européias, que gerava uma verdadeira “paz armada” e o processo de
industrialização na Alemanha, que levou à necessidade de mercados consumidores
e produtores de matérias-primas, entretanto, o fato que serviu como o estopim do
conflito armado foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, príncipe
do império austro-húngaro, no dia 28 de junho de 1914, durante sua visita a
Sarajevo (Bósnia-Herzegovina).
A Guerra começou com intenso movimento de
tropas, na chamada “guerra de movimento”, passando em seguida para a guerra de trincheiras.
Ao
final da guerra, o que se observou, foram campos destruídos afetando a produção
agrícola, portos e estradas arrasados, prejudicando consideravelmente o
comércio além de muitas cidades
arruinadas. Outros fatos marcantes foram: a ascensão dos Estados Unidos como
grande potência do mundo ocidental, o avanço e o fortalecimento dos
nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na República de Weimar, na
Espanha e em Portugal e também o avanço das idéias socialistas, consagradas
pela Revolução Russa de 1917. Sobre o ano de é considerado decisivo para a
Primeira Guerra Mundial por que a Rússia se retirou e os Estados Unidos
entraram no conflito.
A Tríplice
Entente saiu vitoriosa do conflito, e na Conferência de Paz de Paris impôs a Alemanha um tratado assinado em Versalhes por esse motivo denominado
Tratado de Versalhes, que representou retaliação e imposições à Alemanha como: perdas
territoriais, indenizações e desmilitarização.
SOBRE O PERÍODO ENTRE-GUERRAS
Às vésperas da Revolução Francesa, a
aristocracia vivia de rendas provenientes das terras e dos cargos públicos. Os
camponeses e o proletariado urbano, submetidos à exploração e à repressão,
viviam mergulhados na insatisfação. Havia escassez de alimentos e fome,
decorrentes das condições climáticas adversas. Foi nesse contexto, potencialmente
explosivo, que a burguesia, tirando proveito do quadro crítico, responsabilizou
o regime. Do ponto de vista social, pode-se afirmar que na Revolução Francesa coexistiram
três revoluções sociais distintas: uma revolução burguesa, uma camponesa e uma
popular urbana, a dos chamados sans-cullotes.
Há controvérsias entre historiadores sobre o caráter das duas grandes revoluções do mundo contemporâneo, a Revolução Francesa de 1789 e a Revolução Russa de 1917; no entanto, existe consenso sobre o fato de que ambas, foram marcos políticos e ideológicos, inspirando, a primeira, as revoluções até 1917, e a segunda, os movimentos socialistas até a década de 1970, pois a Revolução Francesa de 1789, enquanto revolução burguesa foi caracterizada pela divulgação de um ideário liberal resumido no slogan: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Tais princípios serviriam de mola propulsora para movimentos revolucionários no Ocidente até 1917. Já a Revolução Russa, por sua vez, representou o triunfo da corrente leninista dentro do marxismo, a qual passou a ser considerada por muitos como a única forma de concretizar a criação de um regime socialista no século XX.
O período entre as duas guerras mundiais (1919 - 1939) foi marcado pela crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia e polarização ideológica entre fascismo e comunismo (nova política econômica na Rússia), além da ascensão do nazismo na Alemanha e a deflagração da Guerra Civil na Espanha.
O nazismo e o fascismo surgiram do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização surgida após a Primeira Guerra.
Nas citações abaixo, encontramos algumas das principais características do nazismo e do fascismo.
1 – "Ao contrário das velhas organizações que vivem fora do Estado, os nossos sindicatos fazem parte do Estado." (Mussolini) – CORPORATIVISMO.
Há controvérsias entre historiadores sobre o caráter das duas grandes revoluções do mundo contemporâneo, a Revolução Francesa de 1789 e a Revolução Russa de 1917; no entanto, existe consenso sobre o fato de que ambas, foram marcos políticos e ideológicos, inspirando, a primeira, as revoluções até 1917, e a segunda, os movimentos socialistas até a década de 1970, pois a Revolução Francesa de 1789, enquanto revolução burguesa foi caracterizada pela divulgação de um ideário liberal resumido no slogan: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Tais princípios serviriam de mola propulsora para movimentos revolucionários no Ocidente até 1917. Já a Revolução Russa, por sua vez, representou o triunfo da corrente leninista dentro do marxismo, a qual passou a ser considerada por muitos como a única forma de concretizar a criação de um regime socialista no século XX.
O período entre as duas guerras mundiais (1919 - 1939) foi marcado pela crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia e polarização ideológica entre fascismo e comunismo (nova política econômica na Rússia), além da ascensão do nazismo na Alemanha e a deflagração da Guerra Civil na Espanha.
O nazismo e o fascismo surgiram do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização surgida após a Primeira Guerra.
Nas citações abaixo, encontramos algumas das principais características do nazismo e do fascismo.
1 – "Ao contrário das velhas organizações que vivem fora do Estado, os nossos sindicatos fazem parte do Estado." (Mussolini) – CORPORATIVISMO.
2 – "Defender os produtores significa combater os parasitas.
Os parasitas do sangue, em primeiro
lugar os socialistas, e os parasitas do trabalho, que podem ser burgueses ou
socialistas." (Mussolini) – ANTICOMUNISMO.
3 – "Mesmo neste momento, tenho a sublime esperança de que um
dia chegará a hora em que essas tropas desordenadas se transformarão em
batalhões, os batalhões em regimentos e os regimentos em divisões."
(Hitler) – MILITARISMO.
4 – "Aqueles que governam devem saber que têm o direito de
governar porque pertencem a uma raça
superior." (Hitler) – RACISMO.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Revolução Inglesa
A Revolução Inglesa do século XVII
A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificando com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1648. As duas fazem parte de um processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas.
Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo. Deve ser considerado a primeira revolução burguesa da história da Europa: antecipou em 150 anos a Revolução Francesa.
Pergunta:
Por que se diz que a Revolução Inglesa do século XVII foi a primeira revolução burguesa da época moderna? Quais as condições que favoreceram para que ela acontecesse?
sábado, 6 de julho de 2013
BRASÍLIA E AS MANIFESTAÇÕES
Brasília e as manifestações
Professor: Justino Bernardino
Licenciado e Bacharelado em História - UnB
O gigante acordou!
Durante séculos muitos movimentos aconteceram e promoveram
mudanças, mas este momento é significativo porque é a voz das ruas, a voz do
povo fazendo valer a democracia e seu real significado.
A revista Economist
publicou no mês de junho/2013, uma matéria sob o título: Protestos podem
melhorar democracia, em que chama atenção para as manifestações como peça
fundamental para que ocorra essa melhora.
É verdade
que no centro dessas manifestações está a denúncia de corrupção, a exposição da
ineficiência do governo e a arrogância de quem está no poder. A tudo isso
podemos observar um misto de descontentamento, de insatisfação do povo com um
desejo de farra. Mas a democracia pode ser melhorada por conta das
manifestações.
Durante
séculos o Brasil esteve “deitado eternamente” e agora a presença dos
estudantes, do povo nas ruas sem a convocação de entidades, sem a organização
dos sindicatos ou outros lobbies, como antes é a demonstração da força e do
desejo de mudança para a saúde, para a educação, mudança e transformação
política.
O
governo, seu partido e seus aliados (muitos deles sanguessugas da máquina
estatal durante anos) precisam buscar o entendimento, não com os manifestantes,
mas do recado das ruas, do real significado dos protestos.
Uma
atitude imediata do governo é decidir pela tão sonhada, urgente e necessária
reforma política, mesmo que o Frankenstein de partidos políticos que compõem o governo
cuja maioria sempre esteve ligada ao clientelismo tenha pouco apetite para
promover mudanças.
E agora se
ouve falar que as Centrais Sindicais de todo o país aprovaram para o próximo
dia 11/07 (quinta-feira) a proposta de "Dia Nacional de Luta, com mobilizações,
paralisações e greves", com o apoio de diversos movimentos sociais e
populares. É louvável a iniciativa, mas acredito que essas centrais sindicais
perderam a grande oportunidade de estar ao lado do povo, e de ser porta-voz dos
desejos populares. Agora parece um pouco tarde. O povo já sabe o poder de voz
que tem e não precisa mais dessas entidades há muito vendidas ao governo. Só
resta algo a dizer: Reconquiste o povo!
Li em um
boletim de um sindicato do DF o seguinte: "No momento, observa-se que a
pauta da luta dos trabalhadores não vem sendo colocada nas manifestações
populares". Acredito que o boletim está um pouco equivocado, a pauta de
reivindicações do povo está nas ruas e
inclui o arquivamento da PEC 33 – que tira do STF a última palavra sobre a
constitucionalidade das leis editadas pelo Congresso, inclui sem possibilidade
de acordo a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do
Congresso, por tudo que este senador deixou de fazer, ou tem feito contrário ao
desejo popular, também a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Copa, a aprovação do projeto de lei que classifica a corrupção como
crime hediondo, o arquivamento do projeto de lei que transforma manifestação em
ato de terrorismo e também a participação popular na reforma política. E é
claro outras reivindicações podem ser incluídas, mas, sobretudo o afastamento
dos políticos já condenados para que se possa promover a verdadeira limpeza do
Congresso Nacional.

Congresso Nacional
domingo, 5 de maio de 2013
BRASIL IMPÉRIO – PERÍODO REGENCIAL
O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).
REGENTES QUE GOVERNARAM O BRASIL NO PERÍODO:
- Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas.
- Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes José da Costa Carvalho, João Bráulio Moniz e Francisco de Lima e Silva.
- Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó.
- Regência Interina de Araújo Lima (1371): teve como regente Pedro de Araújo Lima.
- Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima.
UM PERÍODO TUMULTUADO
O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial.
CRISE POLÍTICA
A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas).
REVOLTAS
As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.
PRINCIPAIS REVOLTAS DO PERÍODO:
- Cabanagem (1835 a 1840) – motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará.
- Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.
- Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial.
- Guerra dos Farrapos (1835 – 1845) – ocorreu no Rio Grande do Sul. Os revoltosos (farroupilhas) queriam mais liberdade para as províncias e reformas econômicas.
- Revolta dos Malês (1835) – foi uma mobilização de escravos de origem muçulmana, a qual registrou-se na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835 na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, no Brasil.
Constituiu numa sublevação de caráter social, de escravos africanos das etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica, organizados em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos que fossem muçulmanos. "Malê" é o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.
GOLPE DA MAIORIDADE E FIM DO PERÍODO REGENCIAL
Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação.
Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.
RESPONDA:
1 – O que foi o Período Regencial?
2 – O que determinava a Constituição brasileira do Império (1824)?
3 – Quantas regências governaram o Brasil? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5. Quais foram as regências e quem eram os regentes?
4 – A que se deveu a grave crise e as revoltas ocorridas durante o período regencial o Brasil?
5 – O que defendiam os grupos políticos:
a) RESTAURADORES:
b) MODERADOS:
c) EXALTADOS:
6 – Por quais motivos ocorreram as revoltas no período regencial?
7 – Sobre as principais revoltas do período regencial, responda:
CABANAGEM
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
BALAIADA
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
SABINADA
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
GUERRA DOS FARRAPOS
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
REVOLTA DOS MALÊS
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
8 – Por que o país enfrentava uma grave crise?
RESPOSTA: Os políticos brasileiros e grande...........
9 – Quando ocorreu e quem autorizou a antecipação da maioridade de D. Pedro II?
10 – Por que ocorreu o episódio que ficou conhecido como Golpe da Maioridade?
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.
O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).
REGENTES QUE GOVERNARAM O BRASIL NO PERÍODO:
- Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas.
- Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes José da Costa Carvalho, João Bráulio Moniz e Francisco de Lima e Silva.
- Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó.
- Regência Interina de Araújo Lima (1371): teve como regente Pedro de Araújo Lima.
- Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima.
UM PERÍODO TUMULTUADO
O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial.
CRISE POLÍTICA
A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas).
REVOLTAS
As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.
PRINCIPAIS REVOLTAS DO PERÍODO:
- Cabanagem (1835 a 1840) – motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará.
- Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.
- Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial.
- Guerra dos Farrapos (1835 – 1845) – ocorreu no Rio Grande do Sul. Os revoltosos (farroupilhas) queriam mais liberdade para as províncias e reformas econômicas.
- Revolta dos Malês (1835) – foi uma mobilização de escravos de origem muçulmana, a qual registrou-se na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835 na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, no Brasil.
Constituiu numa sublevação de caráter social, de escravos africanos das etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica, organizados em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos que fossem muçulmanos. "Malê" é o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.
GOLPE DA MAIORIDADE E FIM DO PERÍODO REGENCIAL
Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação.
Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.
RESPONDA:
1 – O que foi o Período Regencial?
2 – O que determinava a Constituição brasileira do Império (1824)?
3 – Quantas regências governaram o Brasil? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5. Quais foram as regências e quem eram os regentes?
4 – A que se deveu a grave crise e as revoltas ocorridas durante o período regencial o Brasil?
5 – O que defendiam os grupos políticos:
a) RESTAURADORES:
b) MODERADOS:
c) EXALTADOS:
6 – Por quais motivos ocorreram as revoltas no período regencial?
7 – Sobre as principais revoltas do período regencial, responda:
CABANAGEM
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
BALAIADA
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
SABINADA
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
GUERRA DOS FARRAPOS
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
REVOLTA DOS MALÊS
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?
8 – Por que o país enfrentava uma grave crise?
RESPOSTA: Os políticos brasileiros e grande...........
9 – Quando ocorreu e quem autorizou a antecipação da maioridade de D. Pedro II?
10 – Por que ocorreu o episódio que ficou conhecido como Golpe da Maioridade?
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Revoluções Burguesas dos Séculos XVII e XVIII
As Revoluções Inglesas do Século XVII
As revoluções na Inglaterra, no Século XVII, tiveram caráter político-religioso.Os fatores responsáveis por essas revoluções foram a necessidade de superação do absolutismo e do mercantilismo que impediam o desenvolvimento do capitalismo e as lutas entre o poder real - que queria legitimar o absolutismo - e o parlamentarismo.
Revolução Puritana:
Mais dois vídeos que tratam sobre as revoluções burguesas e complementam o estudo das Revoluções Inglesas do Século XVII (incluindo a Revolução Gloriosa), além de explicar o contexto europeu da Revolução Francesa.
ATIVIDADE:
As Revoluções Burguesas foram importantes para a consolidação do Capitalismo na Europa (iniciando-se na Inglaterra e expandindo-se em seguida para o resto do mundo). A partir dos vídeos elabore um comentário sobre o significado histórico da Revolução Inglesa, mencionando suas etapas e principais acontecimentos e no contexto da monarquia parlamentar, explique o que significa a afirmação:"Na Inglaterra, o Rei reina, mas não governa."
Iluminismo
Este vídeo retrata com muita objetividade o que foi o Iluminismo e quais autores foram marcantes neste movimento de renovação intelectual que acontece no final do Século XVII na Inglaterra e se fortalece na França no Século XVIII, expandindo-se em seguida pelo norte da Europa e influenciando a América. Passa a ser a ideologia da Burguesia em ascensão, na medida em que critica o absolutismo, o mercantilismo e o clericalismo. Defende o materialismo e a ideia de que a razão humana é a fonte de todo o conhecimento.
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