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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

HISTÓRIA - FONTES HISTÓRICAS - SOCIEDADE E CULTURA

 
A História é uma ciência que estuda o passado da humanidade para poder compreender melhor o presente. O conhecimento do passado ajuda a entender o presente, o que está acontecendo agora. Portanto, a História é também uma ciência presente.

            É através da análise das diferenças entre o passado e o presente que percebemos as transformações (positivas e negativas) que ocorreram na vida da humanidade. Assim, para a História, o importante é compreender as transformações da sociedade ao longo do tempo, bem como os acontecimentos que as afetam.

            Mas o que é sociedade? É um grupo de pessoas que se unem e criam laços a partir da lembrança de um passado comum. Esse passado faz com que tenham a mesma identidade, a mesma língua, uma história em comum e participem da mesma cultura.

Cultura é a natureza transformada pelo trabalho humano e natureza é tudo o que existe e não foi criado pelo homem. Apenas os seres humanos são capazes de trabalhar criativamente para superar a natureza, ou seja, somente os seres humanos são capazes de produzir cultura, conseguindo com isso distinguir-se de outros animais. No entanto, a cultura não se limita aos objetos. São também elementos da cultura os costumes, as religiões, as artes, o folclore, dentre outros.

A sociedade é produto da cultura porque os seres humanos são capazes de criar e modificar as maneiras de viver. Por esse motivo, existiram e ainda existem sociedades tão diferentes umas das outras. Mesmo dentro de uma mesma sociedade nem todas as pessoas vivem do mesmo jeito. Uma sociedade pode apresentar profundas diferenças sociais. Essas diferenças sociais também são produtos da cultura na medida em que essas diferenças são criações humanas e que o conflito entre as classes sociais acaba contribuindo para a transformação das sociedades.

Podemos perceber, então, que as mudanças na história nunca são causadas pela vontade de uma única pessoa, muitas transformações foram realizadas pelas classes sociais na luta para atender às suas necessidades. Portanto não podemos esquecer: a História não é feita apenas de grandes heróis. É por isso que os historiadores estão interessados em acontecimentos que afetam toda a sociedade e para eles existem três aspectos fundamentais numa sociedade: a economia, as ideias sociais e a política.

A economia refere-se ao trabalho e a produção de bens para a sobrevivência da sociedade. As ideias sociais representam o modo como a sociedade tenta compreender as suas transformações. E a política, diz respeito à questão do poder.

Para reconstruírem o passado, os historiadores usam de todos os vestígios deixados pelos homens, realizando um trabalho de investigação e interpretação das ações humanas. Eles utilizam as mais variadas fontes que possam trazer informações sobre as idéias e realizações dos homens através dos tempos. Essas fontes podem ser escritas ou não-escritas.

As fontes escritas são todos os tipos de registros deixados pelo homem em forma de cartas, certidões, documentos oficiais, jornais, etc. Já as fontes não-escritas são todos os registros da atividade humana que utilizam linguagens diferentes da escrita: pinturas, fósseis, utensílios, a história oral, etc.

As fontes são a base da pesquisa histórica. Mas será que podemos acreditar em todas as fontes? De jeito nenhum! O historiador deve questionar todas as fontes com o objetivo de compreender da melhor maneira a realidade de determinada sociedade. É por isso que no estudo da história não podemos observar e compreender parte da realidade e concluir que descobrimos a “verdade plena”. Em função disso, podemos afirmar que o conhecimento produzido pelo historiador é seletivo e limitado e por isso o mesmo fato histórico pode ser interpretado de diferentes maneiras.


Com base no texto acima responda em seu caderno:

 
01 – O que é História?

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02 – Explique o que é sociedade.

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03 – Por que a sociedade é produto da cultura?

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04 – As diferenças sociais são determinadas pela natureza? Explique.

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05 – Explique a diferença entre economia, idéias sociais e política.

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06 – Como os historiadores reconstroem o passado?

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07 – O que são fontes históricas?

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08 – Qual a diferença entre fontes escritas e fontes não-escritas?

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09 – Podemos acreditar em todas as fontes históricas? Por quê?

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

HÁBITOS NÃO ORTODOXOS DO IMPERADOR D. PEDRO I


HÁBITOS NÃO ORTODOXOS DO IMPERADOR D. PEDRO I – PARTE 1
Professor: Justino Bernardino do Nascimento Filho
 

Estudos de História registram que geralmente a comida servida no palácio imperial tinha um toque de refino e sofisticação e que D. Pedro I não era muito chegado à mesa granfina. Conta-se até que quando ele chegou ao Brasil ... se perdeu completamente... tal qual menino de rua... solto!

Consta que por não gostar do cardápio servido no palácio, D. Pedro I preferia fazer as refeições na cozinha a comer na sala de jantar. E ainda, e mais importante que seu prato preferido era arroz com feijão e frango a passarinho.

Pesquisa feita pela historiadora portuguesa Ana Roldão aponta para fatos muito interessantes sobre os hábitos de D. Pedro I. Um deles trata do seu jeito arredio e até matuto de se comportar. Conta a historiadora que quando ele era imperador não perdendo os velhos hábitos, foi cavalgando a uma fazenda e chegou lá antes da comitiva. Diz a historiadora: “Sem se identificar, entrou pela cozinha e disse à cozinheira que estava com muita fome. E ela: ‘Ó moço, posso dar algo simples, porque estou esperando o imperador’. Ofereceu-lhe arroz, feijão, carne e aguardente”. Quando o dono da fazenda chegou, tomou um baita susto ao ver o imperador comendo e tomando cachaça com os empregados, aos risos.

É sabido que a bebida predileta de D. Pedro I era a cachaça. Igual a sua mãe Carlota Joaquina, ele gostava de uma aguardente. Essa era a bebida mais pedida por ele nas tabernas, mas também apreciava a cerveja e o vinho.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

    Clique no link a seguir para responder o questionário!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

MAIS SOBRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
(UM CONFLITO IMPERIALISTA)
 
Centrada na Europa, a Primeira Guerra Mundial começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. Entre as causas do conflito, incluem-se as políticas imperialistas estrangeiras das grandes potências europeias, como o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália.
 
Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista iuguslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato de Habsburgo contra o Reino da Sérvia.
 
O conflito envolveu as grandes potências em duas alianças opostas: os Aliados - com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo - e os Impérios Centrais - originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália, mas como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensivaa contra o acordo, os italianos não entraram em guerra. Essas alianças reorganizaram-se (a Itália lutou pelos Aliados) e expandiram-se, com o ingresso de mais nações.
 
A guerra mobilizou cerca de 70 milhões de militares. Mais de 9 milhões deles morreram, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.
 

domingo, 1 de setembro de 2013

SOBRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

          Durante a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram povos e territórios em diversas partes do mundo. Desta forma ao longo dos anos de dominação e exploração, acumularam riquezas e aumentaram muito sua capacidade de produzir mercadorias. A disputa por mercados consumidores entre essas nações gerou uma grande rivalidade. Outra razão que inclusive foi um dos motivos para a eclosão da guerra, foi a questão da rivalidade anglo-alemã que se deu a partir do surgimento de uma rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha através da competição industrial e comercial, pois em apenas três décadas, a contar de sua unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial e passou a procurar mercados consumidores e fontes de matérias- primas pressionando para que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. O governo alemão projetou a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a Bagdá, com a finalidade de ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais fato que desagradou fortemente a Inglaterra, que mostrava forte disposição em manter suas conquistas a qualquer custo. Além dessa, outras razões como a rivalidade entre a França e Alemanha gerando um forte espírito antigermânico devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda dos territórios: Alsácia e Lorena para a Alemanha além da disputa pela região do Marrocos ao norte da África e também a rivalidade austro-russa e o nacionalismo da Sérvia.
          O choque dos interesses imperialistas das diversas nações européias, aliadas ao espírito nacionalista  emergente, foi o grande fator que desencadeou o conflito.
As diferenças nacionalistas entre França e Alemanha são acirradas pela disputa do Marrocos como     colônia. Em 1906, um acordo cede o Marrocos à França. A Alemanha recebe terras no sudoeste africano,     mas também exige da França parte do território do Congo. Outros enfrentamentos desta vez entre a Sérvia e a Áustria nas Guerras Balcânicas, aumentam a        pressão pré-bélica. A anexação da Bósnia-Herzegóvina pelos austríacos em 1908 causa a explosão do  nacionalismo sérvio, apoiado pela Rússia. Esses conflitos de interesses na Europa levaram à criação de dois  sistemas rivais de alianças. Em 1879, o chanceler da Alemanha, Otto von Bismark, conclui um acordo com o  império Austro-Húngaro contra a Rússia. Três anos depois a Itália, rival da França no Mediterrâneo alia-se  aos dois países formando a Tríplice Aliança. O segundo grupo à beira do confronto tem sua origem na  Entente Cordiale, formada em 1904 pelo Reino Unido e pela França, para se opor ao expansionismo  germânico. Em 1907, conquista a adesão da Rússia, formando a Tríplice Entente.
          Assim os dois blocos entraram em conflito e entre as causas da Primeira Guerra Mundial podemos considerar a rivalidade entre Alemanha e Império Austro-húngaro, em torno da chamada questão dos Bálcãs, a corrida armamentista das nações européias, que gerava uma verdadeira “paz armada” e o processo de industrialização na Alemanha, que levou à necessidade de mercados consumidores e produtores de matérias-primas, entretanto, o fato que serviu como o estopim do conflito armado foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, no dia 28 de junho de 1914, durante sua visita a Sarajevo (Bósnia-Herzegovina).
          A Guerra começou com intenso movimento de tropas, na chamada “guerra de movimento”,          passando em seguida para a guerra de trincheiras.
          Ao final da guerra, o que se observou, foram campos destruídos afetando a produção agrícola, portos e estradas arrasados, prejudicando consideravelmente o comércio além de muitas  cidades arruinadas. Outros fatos marcantes foram: a ascensão dos Estados Unidos como grande potência do mundo ocidental, o avanço e o fortalecimento dos nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na República de Weimar, na Espanha e em Portugal e também o avanço das idéias socialistas, consagradas pela Revolução Russa de 1917. Sobre o ano de é considerado decisivo para a Primeira Guerra Mundial por que a Rússia se retirou e os Estados Unidos entraram no conflito.
          A Tríplice Entente saiu vitoriosa do conflito, e na Conferência de Paz de Paris impôs a Alemanha um  tratado assinado em Versalhes por esse motivo denominado Tratado de Versalhes, que representou   retaliação e imposições à Alemanha como: perdas territoriais, indenizações e desmilitarização.

SOBRE O PERÍODO ENTRE-GUERRAS

         Às vésperas da Revolução Francesa, a aristocracia vivia de rendas provenientes das terras e dos cargos públicos. Os camponeses e o proletariado urbano, submetidos à exploração e à repressão, viviam mergulhados na insatisfação. Havia escassez de alimentos e fome, decorrentes das condições climáticas adversas. Foi nesse contexto, potencialmente explosivo, que a burguesia, tirando proveito do quadro crítico, responsabilizou o regime. Do ponto de vista social, pode-se afirmar que na Revolução Francesa coexistiram três revoluções sociais distintas: uma revolução burguesa, uma camponesa e uma popular urbana, a dos chamados sans-cullotes.
      Há controvérsias entre historiadores sobre o caráter das duas grandes revoluções do mundo contemporâneo, a Revolução Francesa de 1789 e a Revolução Russa de 1917; no entanto, existe consenso sobre o fato de que ambas, foram marcos políticos e ideológicos, inspirando, a primeira, as revoluções até 1917, e a segunda, os movimentos socialistas até a década de 1970, pois a Revolução Francesa de 1789, enquanto revolução burguesa foi caracterizada pela divulgação de um ideário liberal resumido no slogan: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Tais princípios serviriam de mola propulsora para movimentos revolucionários no Ocidente até 1917. Já a Revolução Russa, por sua vez, representou o triunfo da corrente leninista dentro do marxismo, a qual passou a ser considerada por muitos como a única forma de concretizar a criação de um regime socialista no século XX.
          O período entre as duas guerras mundiais (1919 - 1939) foi marcado pela crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia e polarização ideológica entre fascismo e comunismo (nova política econômica na Rússia), além da ascensão do nazismo na Alemanha e a deflagração da Guerra Civil na Espanha.
          O nazismo e o fascismo surgiram do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização surgida após a Primeira Guerra.

Nas citações abaixo, encontramos algumas das principais características do nazismo e do fascismo.

1 – "Ao contrário das velhas organizações que vivem fora do Estado, os nossos sindicatos fazem parte do Estado." (Mussolini) – CORPORATIVISMO.
2 – "Defender os produtores significa combater os parasitas. Os parasitas do sangue, em primeiro
lugar os socialistas, e os parasitas do trabalho, que podem ser burgueses ou socialistas."  (Mussolini) – ANTICOMUNISMO.
3 – "Mesmo neste momento, tenho a sublime esperança de que um dia chegará a hora em que essas tropas desordenadas se transformarão em batalhões, os batalhões em regimentos e os regimentos em divisões." (Hitler) – MILITARISMO.
4 – "Aqueles que governam devem saber que têm o direito de governar porque pertencem a uma raça
superior." (Hitler) – RACISMO.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Revolução Inglesa

A Revolução Inglesa do século XVII

A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificando com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1648. As duas fazem parte de um processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas.

Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo. Deve ser considerado a primeira revolução burguesa da história da Europa: antecipou em 150 anos a Revolução Francesa.



Pergunta:

Por que se diz que a Revolução Inglesa do século XVII foi a primeira revolução burguesa da época moderna? Quais as condições que favoreceram para que ela acontecesse?


sábado, 6 de julho de 2013

BRASÍLIA E AS MANIFESTAÇÕES

Brasília e as manifestações
Professor: Justino Bernardino
Licenciado e Bacharelado em História - UnB

O gigante acordou!

Durante séculos muitos movimentos aconteceram e promoveram mudanças, mas este momento é significativo porque é a voz das ruas, a voz do povo fazendo valer a democracia e seu real significado.
A revista Economist publicou no mês de junho/2013, uma matéria sob o título: Protestos podem melhorar democracia, em que chama atenção para as manifestações como peça fundamental para que ocorra essa melhora.
É verdade que no centro dessas manifestações está a denúncia de corrupção, a exposição da ineficiência do governo e a arrogância de quem está no poder. A tudo isso podemos observar um misto de descontentamento, de insatisfação do povo com um desejo de farra. Mas a democracia pode ser melhorada por conta das manifestações.
Durante séculos o Brasil esteve “deitado eternamente” e agora a presença dos estudantes, do povo nas ruas sem a convocação de entidades, sem a organização dos sindicatos ou outros lobbies, como antes é a demonstração da força e do desejo de mudança para a saúde, para a educação, mudança e transformação política.
O governo, seu partido e seus aliados (muitos deles sanguessugas da máquina estatal durante anos) precisam buscar o entendimento, não com os manifestantes, mas do recado das ruas, do real significado dos protestos.
Uma atitude imediata do governo é decidir pela tão sonhada, urgente e necessária reforma política, mesmo que o Frankenstein de partidos políticos que compõem o governo cuja maioria sempre esteve ligada ao clientelismo tenha pouco apetite para promover mudanças.
E agora se ouve falar que as Centrais Sindicais de todo o país aprovaram para o próximo dia 11/07 (quinta-feira) a proposta de "Dia Nacional de Luta, com mobilizações, paralisações e greves", com o apoio de diversos movimentos sociais e populares. É louvável a iniciativa, mas acredito que essas centrais sindicais perderam a grande oportunidade de estar ao lado do povo, e de ser porta-voz dos desejos populares. Agora parece um pouco tarde. O povo já sabe o poder de voz que tem e não precisa mais dessas entidades há muito vendidas ao governo. Só resta algo a dizer: Reconquiste o povo!

Li em um boletim de um sindicato do DF o seguinte: "No momento, observa-se que a pauta da luta dos trabalhadores não vem sendo colocada nas manifestações populares". Acredito que o boletim está um pouco equivocado, a pauta de reivindicações do povo está nas ruas e inclui o arquivamento da PEC 33 – que tira do STF a última palavra sobre a constitucionalidade das leis editadas pelo Congresso, inclui sem possibilidade de acordo a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Congresso, por tudo que este senador deixou de fazer, ou tem feito contrário ao desejo popular, também a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Copa, a aprovação do projeto de lei que classifica a corrupção como crime hediondo, o arquivamento do projeto de lei que transforma manifestação em ato de terrorismo e também a participação popular na reforma política. E é claro outras reivindicações podem ser incluídas, mas, sobretudo o afastamento dos políticos já condenados para que se possa promover a verdadeira limpeza do Congresso Nacional.

Congresso Nacional
Congresso Nacional


domingo, 5 de maio de 2013

BRASIL IMPÉRIO – PERÍODO REGENCIAL


O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).

REGENTES QUE GOVERNARAM O BRASIL NO PERÍODO:

- Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas.

- Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes José da Costa Carvalho, João Bráulio Moniz e Francisco de Lima e Silva.

- Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó.

- Regência Interina de Araújo Lima (1371): teve como regente Pedro de Araújo Lima.

- Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima.

UM PERÍODO TUMULTUADO

O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial.

CRISE POLÍTICA

A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas).

REVOLTAS

As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.

PRINCIPAIS REVOLTAS DO PERÍODO:

- Cabanagem (1835 a 1840) – motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará.

- Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.

- Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial.

- Guerra dos Farrapos (1835 – 1845) – ocorreu no Rio Grande do Sul. Os revoltosos (farroupilhas) queriam mais liberdade para as províncias e reformas econômicas.

- Revolta dos Malês (1835) – foi uma mobilização de escravos de origem muçulmana, a qual registrou-se na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835 na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, no Brasil.

Constituiu numa sublevação de caráter social, de escravos africanos das etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica, organizados em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos que fossem muçulmanos. "Malê" é o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.

GOLPE DA MAIORIDADE E FIM DO PERÍODO REGENCIAL

Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação.

Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.

RESPONDA:

1 – O que foi o Período Regencial?

2 – O que determinava a Constituição brasileira do Império (1824)?

3 – Quantas regências governaram o Brasil? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5. Quais foram as regências e quem eram os regentes?

4 – A que se deveu a grave crise e as revoltas ocorridas durante o período regencial o Brasil?

5 – O que defendiam os grupos políticos:

a) RESTAURADORES:

b) MODERADOS:

c) EXALTADOS:

6 – Por quais motivos ocorreram as revoltas no período regencial?

7 – Sobre as principais revoltas do período regencial, responda:

CABANAGEM
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?

BALAIADA
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?

SABINADA
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?

GUERRA DOS FARRAPOS
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?

REVOLTA DOS MALÊS
Qual o período?
Onde ocorreu?
Qual o motivo?

8 – Por que o país enfrentava uma grave crise?
RESPOSTA: Os políticos brasileiros e grande...........

9 – Quando ocorreu e quem autorizou a antecipação da maioridade de D. Pedro II?

10 – Por que ocorreu o episódio que ficou conhecido como Golpe da Maioridade?



“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.

Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.